É a incapacidade de expor completamente a glande. Ou seja, quando a pele que recobre o pênis do bebê fica aderida ao mesmo. Por que isso ocorre?
– Aderência da glande ao prepúcio
– Estreitamento do orifício prepucial.
A maioria dos meninos quando nascem não tem sua glande exposta. Já aos 3 anos de idade, somente 10% destes meninos ainda terão fimose, e até os 13 anos, somente 1% destas crianças terá fimose. Isso demonstra que a fimose evolui espontaneamente na maioria absoluta dos casos. Então por regra, a única preocupação que devemos ter é higiene.
Porém, alguns meninos apresentam complicações da fimose, como: inflamação do prepúcio e glande, muitas vezes com secreção purulenta, infecção urinária de repetição, obstrução e queixas urinárias, etc. Nestes casos, obviamente, não devemos esperar tanto, e o Médico Pediatra da criança vai encaminhar para uma avaliação. Algumas vezes é possível realizar um tratamento com massagem e em outros casos o tratamento será necessariamente cirúrgico, com ressecção deste anel de estreitamento do prepúcio, cirurgia chamada postectomia ou circuncisão.
A Dra. Fernanda H. C. Vargas é cirurgiã pediátrica, especialista em cirurgias minimamente invasivas na clínica Clipi. Para agendar consultas ligue: 3367-2727
O inverno é a época do ano que as crianças mais sofrem com doenças respiratórias, entre elas, a bronquite, doença causada por vírus que atacam os brônquios e bronquíolos (pequenos canais dentro dos pulmões que levam o ar para as trocas de gases) levando ao inchaço na parede destes canais e gerando muitas secreções, o que causa grande dificuldade para respirar, com tosse, cansaço e chiadeira no peito.
O uso de antibióticos está contraindicado, a menos que haja alguma complicação bacteriana, por isso é muito importante a avaliação do pediatra ou pneumologista. Os bebês (menores de 2 anos) são mais propensos a problemas respiratórios severos, pois suas defesas imunológicas ainda são fracas e a capacidade respiratória é baixa. Portanto, o cuidado deve ser redobrado. Em caso de dúvida consulte sempre o seu pediatra!
Mas é possível diminuir essas ocorrências com alguns cuidados simples:
Evitar levar as crianças com resfriado para a escola, pois além do repouso necessário para a recuperação, será evitado que a criança transmita o vírus para as outras crianças;
Evitar que pessoas com gripes ou resfriados fiquem em contato direto com os seus filhos pequenos, dentro da sua própria casa. Quando isso é impossível, recomenda-se o uso de máscaras descartáveis;
Evitar levar os bebês para lugares com aglomerações de pessoas. Nessa fase, as defesas do organismo ainda não estão desenvolvidas;
Manter a vacinação em dia;
Prefira o aleitamento materno, além de ser o alimento ideal para os bebês até o sexto mês de vida, transmite anticorpos da mãe que os protegerão de um grande número de doenças;
Manter a casa e principalmente o quarto das crianças arejado e limpo. É importante não ter nada que possa acumular pó, pois os ácaros (grande causador de alergias respiratórias) costumam se fixar em objetos como bichinhos de pelúcia, tapetes, cortinas, protetor de berço, mosquiteiro, almofadas, caixas de brinquedos, entre outros;
Manter os animais de estimação no quintal;
Não fumar e não permitir que fumem dentro da sua casa, em nenhum cômodo, pois a fumaça de cigarros irrita as vias respiratórias;
Expor as crianças ao sol, no horário e medida adequada; proporcionar uma alimentação equilibrada e manter uma rotina de sono com qualidade fazem parte das recomendações para uma desenvolvimento saudável!
Lembre-se: O pediatra é o profissional capacitado a dar toda orientação e cuidados que o seu filho precisa para crescer com saúde!
A Dra. Roberta Dequi é pneumologista pediátrica na Clínica Clipi, para agendar consultas ligue: 3367-2727
A pesquisa, intitulada Dividir para Somar, tem o intuito de mostrar como o ato de brincar e de socializar com outras crianças é importante para o desenvolvimento infantil.
No estudo, a doutora em Antropologia e Pedagogia, Adriana Friedman ressalta que nem sempre é através da palavra que todos têm habilidade de se expressar e é por esse motivo que o brincar é uma forma expressiva tão fundamental para o desenvolvimento do ser humano. O brincar facilita a expressão de medos, tristezas, frustrações, angústias, sentimentos de insegurança que as crianças vivem, mas não conseguem verbalizar. E observar as atitudes das crianças e suas emoções durante as brincadeiras é uma forma dos adultos as conhecerem e entenderem melhor.
Em relação à importância de ter amigos e brincar junto, o estudo mostrou que, além de dar a criança meios de entretenimento, as amizades proporcionam um sentimento de pertencimento e até bases para a formação da própria identidade.
Cada tipo de brincadeira contribui de uma forma diferente para o desenvolvimento. Brincadeiras mais corporais, como esconde-esconde e pega-pega, trabalham a atenção e a coordenação motora. Brincadeiras de faz-de-conta podem ajudar as crianças na socialização, aprendendo a se colocar no lugar dos outros. Atividades de roda são ótimas para se sentir membro de um grupo e as mais lúdicas têm o potencial de desenvolver a criatividade, a descoberta e a autonomia, por exemplo.
Fonte: http://www.paisefilhos.com.br/crianca/mas-afinal-por-que-ter-amigos-e-tao-importante-para-as-criancas/
Hipoglicemia significa “pouco açúcar” ou baixo nível de glicose no sangue.
Quando um bebê fica hipoglicêmico, e o problema não é tratado, ele pode ter complicações de saúde – assim como qualquer pessoa. Cada célula do corpo precisa de um suprimento de açúcar (a glicose) para funcionar.
Os níveis de açúcar no sangue são regulados por hormônios, e o mais importante deles é a insulina. Quando tudo funciona direito, os hormônios do bebê mantêm os índices de açúcar equilibrados.
A maioria dos bebês nascidos a termo e não prematuros costuma ter esses níveis saudáveis e consegue compensar com facilidade as quedas normais no nível de açúcar no sangue.
Mas se o nível de glicose no sangue fica abaixo do recomendável, o bebê pode ficar apático, molinho, sonolento, com tremores nas extremidades, e corre o risco de ter convulsões. Se a glicose no sangue permanece baixa por muito tempo, podem ocorrer até lesões cerebrais.
Recém-nascidos saudáveis fabricam glicose a partir dos nutrientes presentes no leite. Logo depois de mamar, os níveis de glicose do bebê sobem, mas voltam a cair à medida que se aproxima a hora da mamada seguinte. É um processo delicado, porém eficiente para grande parte dos bebês.
Alguns bebês, no entanto, correm maior risco de apresentar hipoglicemia. São eles:
Bebês prematuros e que nasceram com baixo peso para a idade gestacional..
Bebês de mães diabéticas.
Bebês que tiveram dificuldade respiratória logo depois do parto.
Bebês que sofreram de hipotermia (baixa temperatura do corpo).
Bebês com alguma infecção
A amamentação exclusiva é a melhor maneira de combater a hipoglicemia, porque, além de todos os benefícios e nutrientes do leite materno, o contato pele a pele ajuda a manter o bebê aquecido.
Às vezes a preferência médica para elevar o nível de açúcar no sangue de um recém-nascido hipoglicêmico é dar fórmula artificial de leite ou água com açúcar. São medidas que realmente corrigem rápido a hipoglicemia, mas também têm desvantagens:
Se o bebê receber uma quantidade de fórmula muito grande, o estômago dele ficará distendido e ele “esperará” o mesmo volume quando mamar no peito, o que pode não acontecer, já que a fabricação de leite materno ainda está se estabelecendo.
Se o bebê tomar muita fórmula, pode ficar sonolento e perder o interesse pelo seio por algum tempo.
A mãe pode ficar com a impressão errônea de que o leite dela não é o melhor alimento para o bebê.
Se o bebê receber mamadeira antes de aprender a fazer a “pega” correta no seio, ele pode ter dificuldade para mamar no peito.
Consulte seu pediatra em qualquer dúvida para garantir um desenvolvimento saudável do seu bebê!
Fonte: http://brasil.babycenter.com/
Será que estamos criando pequenos cada vez mais impacientes? Entenda quais as consequências disso e o que você pode fazer para ajudá-los a serem menos ansiosos
Sabe aquela clássica cena da família jantando no restaurante enquanto a única criança da mesa está completamente alheia à conversa, hipnotizada por algum desenho no celular? Ou então aquela de uma mãe morrendo de vergonha e colocando qualquer coisa no carrinho, só para o filho parar de espernear no meio do supermercado e ir logo para casa? Pois é, elas acontecem – e muito!
Fazer birra é um comportamento normal das crianças, afinal, faz parte da infância testar os limites. A questão é que, com a tecnologia cada vez mais ao alcance das (pequeninas) mãos, a paciência está virando artigo de luxo. “Vivemos num contexto em que tudo se resolve muito rapidamente com apenas um clique. Os avanços tecnológicos fazem com que as crianças cresçam num mundo em que as coisas acontecem na hora em que elas querem. Não precisam nem esperar o desenho preferido na TV, já que assistem quando têm vontade e na plataforma que preferem”, explica Roberta Bento, especialista em aprendizagem baseada no funcionamento do cérebro pela Universidade da Califórnia e Duke University; e em aprendizagem cooperativa pelas Universidades de Minnesota e de San Diego.
Além da questão tecnológica, a formação das famílias atuais também influencia nessa pressa que os pequenos têm para serem atendidos. Antigamente, tinha-se mais filhos e até nas refeições era preciso esperar a sua vez de ser servido. Hoje, é cada vez mais comum que os casais tenham só uma criança, que sempre tem tudo na hora que quer, “elas vivem num mundo que parece ser totalmente adaptado e pronto para os seus desejos”.
Como ensinar os filhos a esperar
Não adianta, não tem cartilha ou fórmula mágica para criar filhos mais pacientes – esse é um exercício diário, que deve ser trabalhado naquelas pequenas situações do cotidiano. Por exemplo, ao invés de aproveitar enquanto as crianças estão na escola para ir ao supermercado, vá com elas fazer as compras e explique o que vocês estão fazendo. Na sala de espera de um consultório médico, invente alguma brincadeira para passar o tempo, que não envolva um celular. Brinque de procurar letras, de encontrar objetos de determinada cor Aproveite para conversar com seu filho.
E não custa lembrar: o comportamento da criança na rua, na escola, nos restaurantes e em todos os outros ambientes que ela frequenta é apenas um reflexo de como ela vive em casa e, claro, de como os pais se comportam. Portanto, não adianta esperar que seu filho saiba esperar, se em casa ele tem tudo quando deseja e se vê os adultos na maior correria a todo momento. Além disso, é preciso ter consciência de que a paciência precisa ser ensinada. Essa não é mais uma competência que se desenvolve sozinha e não é interessante que os pais pensem que, dado o contexto atual, ela é desnecessária, já que tudo acontece muito rápido. É preciso que eles se empenhem dia a dia.
Por que eles precisam ter paciência?
Uma criança que é ensinada a esperar se torna uma pessoa mais educada, pois ao entender que o mundo não gira ao seu redor, ela cresce menos egocêntrica e vive melhor em sociedade. Ela aprende, por exemplo, que é preciso deixar as pessoas saírem do metrô antes de entrar e que as coisas passam por um processo antes de acontecer – a comida não fica pronta por mágica e não chegamos à praia de uma hora para outra. Tudo leva tempo e é preciso saber lidar com isso.
Criar filhos menos ansiosos também ajuda no aprendizado, já que eles conseguem parar para ouvir e, então, formular argumentos. Os pequenos mais pacientes também conversam melhor, já que conseguem esperar o tempo de fala do outro para poder responder – e estabelecer essa linha de raciocínio demanda muita paciência. Além disso, a criança aprende a considerar o outro e, assim, a respeitar as diferenças.
A importância do tédio
Natação, inglês, judô, futebol, balé. A agenda dos pequenos parece estar cada vez mais cheia de atividades e o tempo livre – aquela famosa horinha de não fazer nada – está ficando raro. Nós percebemos a angústia dos pais em nunca deixar as crianças entediadas, mas a verdade é que elas precisam lidar com isso. Vivenciar o tédio é bom porque ele gera a necessidade da criatividade para fazer alguma coisa interessante, além de possibilitar um descanso ao cérebro. Portanto, chegar a um equilíbrio é fundamental e trabalhar a ansiedade aos poucos dentro de casa é um caminho para criar filhos mais pacientes e preparados para viver bem em sociedade.
fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/ansiedade-infantil-precisamos-ensinar-criancas-esperar-947044.shtml
O RGE no bebê de até 2 anos de idade pode ou não ser doença e por isso vou resumir um pouco os conceitos:
– Refluxo gastroesofágico fisiológico: o leite/alimento volta do estômago para o esôfago e boca, geralmente evoluindo com vômitos, mas a criança ganha peso, é feliz e não adoece. Comum até 6 meses de idade em bebês que mamam leite materno ou fórmulas lácteas, melhora progressiva após a introdução de alimentos sólidos. Não precisa de tratamento medicamentoso na maioria dos casos.
– Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE): a criança vomita, geralmente perde peso, é irritada ou incomodada, perde o apetite ou mama em excesso, se arqueia para trás após as mamadas, tem o sono inquieto. Precisa de tratamento medicamentoso e acompanhamento com gastropediatra.
– Refluxo gastroesofágico oculto : a criança normalmente não vomita ou vomita pouco, mas tem otites de repetição, chiado no peito que não melhora com as medicações de controle, perda de peso inexplicável, irritabilidade sem motivos aparentes. É um diagnóstico difícil, precisa de acompanhamento com gastropediatra e algumas vezes de um exame específico chamado phmetria.
# O LEITE MATERNO É SEMPRE O MELHOR ALIMENTO PARA O SEU BEBÊ!
Se seu filho (a) tem sintomas de refluxo, converse com o seu pediatra ou procure um gastropediatra.
Dra. Daniela Mendonça é Gastropediatra na Clínica Clipi, para agendar uma consulta ligue: 3367-2727
A hérnia ocorre quando uma parte do intestino se projeta através dos músculos abdominais fracos. A protuberância mole é vista sob a pele onde ocorreu a hérnia. Nas crianças, a hérnia ocorre geralmente em um dos dois lugares:
ao redor do umbigo (Hérnia umbilical)
na região da virilha (Hérnia Inguinal)
A hérnia pode desenvolver-se nos primeiros meses após o nascimento do bebê, por causa de uma fraqueza nos músculos do abdome. A hérnia inguinal e a umbilical acontecem por razões ligeiramente diferentes.
Por que uma hérnia é uma preocupação?
Ocasionalmente, uma alça de intestino delgado que se projeta através de uma hérnia pode ficar presa e não pode ser reduzida. Isso significa que a alça intestinal não pode ser empurrada de volta para a cavidade abdominal. Quando isso acontece, essa parte do intestino pode perder a irrigação sanguínea. A irrigação sanguínea ideal é necessária para que o intestino seja saudável e funcione adequadamente.
Quais são os sintomas da hérnia?
As hérnias ocorrem normalmente em recém-nascidos, mas podem não ser perceptíveis por várias semanas ou meses após o nascimento.
A tensão e o choro não causam hérnias, no entanto, o aumento da pressão no abdome pode tornar a hérnia mais perceptível.
As hérnias umbilicais aparecem como uma projeção ou inchaço na região do umbigo. O inchaço pode ser mais perceptível quando o bebê chora, podendo diminuir ou desaparecer quando o bebê relaxa. Se o médico empurrar suavemente essa protuberância quando a criança está calma e deitada, ela geralmente diminui ou volta para o abdome.
As hérnias inguinais aparecem como uma projeção ou inchaço na virilha ou no escroto. O inchaço pode ser mais perceptível quando o bebê chora, podendo diminuir ou desaparecer quando o bebê relaxa. Se o médico empurrar suavemente essa protuberância quando a criança está calma e deitada, ela geralmente diminui ou volta para o abdome.
Se a hérnia não puder ser reduzida, a alça de intestino pode ficar presa na área enfraquecida dos músculos abdominais. Os sintomas que podem ser observados nesses casos são, entre outros:
abdome cheio e redondo
vômitos
dor ou irritabilidade
vermelhidão ou manchas
febre
Os sintomas de hérnia podem se semelhantes aos de outras doenças ou problemas médicos. A pessoa deve consultar o médico da criança para fazer um diagnóstico.
Quando a criança tem um ano de idade, muitas hérnias umbilicais podem ter fechado sozinhas, sem necessidade de cirurgia. Quase todas as hérnias umbilicais fecham sem cirurgia aos 5 anos de idade.
Colocar uma moeda ou enfaixar a hérnia não resolve nada.
Há muitas opiniões sobre a necessidade de reparo cirúrgico da hérnia umbilical. Em geral, quando a hérnia se torna maior com a idade, não é redutível, ou ainda está presente após 3 anos, o médico pode sugerir que o reparo cirúrgico. Sempre consulte o médico da criança para determinar o que é melhor para ela.
A Fernanda H. C. Vargas é Cirurgiã Pediátrica especialista em Cirurgia Minimamente Invasiva na Clínica Clipi, para agendar uma consulta ligue: 3367-2727
O ICD (Instituto da Criança com Diabetes), com apoio da Lilly, desenvolveu um programa de educação em Diabetes Tipo 1 – PED1, para orientar os pacientes e familiares. O Objetivo é facilitar o controle da doença, a automonitorização e reduzir hospitalizações dos pacientes. São 15 videoaulas, basta acessar o link abaixo, se cadastrar e aproveitar o conteúdo:
http://www.educacaodiabetestipo1.com.br/modulos/72/doencas-nao-comunicaveis
VACINA MENINGITE B
A vacina é novidade no Brasil e seu uso está recomendado para crianças a partir de 2 meses de idade e adultos até 50 anos.
Crianças de 2 a 5 meses devem fazer 3 doses da vacina com intervalo de 2 meses entre elas. Mais uma dose de reforço entre 12 e 15 meses.
Crianças de 6 a 11 meses devem fazer 2 doses da vacina com intervalo de 2 meses entre elas. Mais uma dose de reforço no segundo ano de vida.
Crianças de 12 meses a 10 anos meses devem fazer 2 doses da vacina com intervalo de 2 meses entre elas.
A partir de 11 anos devem fazer 2 doses da vacina com intervalo de 1 meses entre elas.
O que é Meningite?
Meningite é a inflamação das meninges, que são as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. É considerada grave por atuar em órgãos nobres do sistema nervoso. A meningite pode provocar lesões mentais, motoras e auditivas.
A Meningite pode ser causada por vírus, bactérias, fungos e outros agentes
A transmissão da meningite se faz basicamente através do contato entre uma pessoa doente ou portadora da bactéria (mesmo que assintomática) e outra pessoa susceptível através da saliva, secreções respiratórias, fala, beijo, aglomerações, ambientes fechados são fatores que facilitam a transmissão das meningites.
Quais os sintomas?
Febre alta e persistente, dor de cabeça por vezes insuportável, dor na nuca podendo ocasionar rigidez no pescoço, vômitos, perda do apetite, sonolência, confusão mental, agitação, grande sensibilidade à luz. Pode apresentar ainda manchas no corpo, diarreia, crises convulsivas, coma. As crianças normalmente permanecem quietas, pouco ativas. No caso das meningites bacterianas a evolução é muito rápida, podendo agravar em horas. O paciente necessita receber o antibiótico o mais rápido possível.
As meningites causadas por vírus são as mais frequentes. Em geral são de menor gravidade, embora alguns vírus apresentam casos graves, por vezes fatais. Normalmente evolui em 5 a 10 dias para a cura. Raramente deixam sequelas.
Como prevenir?
Entre os meningococos, os mais frequentes no Brasil são os dos sorogrupos C, B, W e Y. A prevenção da meningite bacteriana pode ser realizada por meio do uso das seguintes vacinas:
Vacina Meningite C – crianças recebem duas doses da vacina no primeiro ano de vida. Depois se recomenda a vacinação com a vacina ACWY.
Vacina Meningite B – foi recentemente lançada. Está recomendada para crianças e adultos. Para crianças menores de 1 anos são recomendadas 3 doses da vacina e para maiores de 1 ano apenas duas doses.
Vacina Meningite A,C, W, Y – faz proteção contra 4 tipos de meningococo. Para crianças, a vacinação deve iniciar aos 3 meses de idade com três doses no primeiro ano de vida e reforços aos 12 meses, 5 anos e 11 anos de idade. Para adolescentes que nunca receberam a vacina meningocócica conjugada quadrivalente — ACWY, são recomendadas duas doses com intervalo de cinco anos. Para adultos, dose única.
Veja o Calendário de Vacinação completo por faixa etária: Calendários de Vacinação
A Doença Celíaca (DC) é uma doença autoimune, causada pela intolerância permanente ao glúten – principal fração proteica presente no trigo, centeio, cevada, aveia e malte (sub-produto da cevada) – e que se expressa por enteropatia mediada por linfócitos T, em indivíduos geneticamente predispostos.
Geralmente aparece na infância, nas crianças com idade entre 1 e 3 anos, mas pode surgir em qualquer idade, inclusive nos adultos e idosos.
Três formas de apresentação clínica da DC são reconhecidas: clássica ou típica, não clássica ou atípica, e assintomática ou silenciosa:
I Forma Clássica: caracterizada por diarréia crônica (diarréia que dura mais de 30 dias), em geral acompanhada de distensão abdominal e perda de peso. É um quadro mais grave e mais frequente em crianças pequenas.
II Forma Atípica: caracteriza-se por quadro com poucos sintomas, em que as manifestações digestivas estão ausentes ou, quando presentes, ocupam um segundo plano.
Os pacientes deste grupo podem apresentar manifestações isoladas, como, por exemplo, baixa estatura, anemia por deficiência de ferro refratária à reposição de ferro por via oral, anemia por deficiência de folato e vitamina B12, osteoporose, hipoplasia do esmalte dentário, artralgias ou artrites, constipação intestinal crônica, atraso puberal, irregularidade do ciclo menstrual, esterilidade, abortos de repetição, ataxia, epilepsia (isolada ou associada à calcificação cerebral), neuropatia periférica, miopatia, manifestações psiquiátricas – depressão, autismo, esquizofrenia -, úlcera aftosa recorrente, elevação das enzimas hepáticas sem causa aparente, fraqueza, perda de peso sem causa aparente, edema de aparição abrupta após infecção ou cirurgia e dispepsia não ulcerosa.
III Forma Silenciosa: caracterizada por alterações sorológicas e histológicas da mucosa do intestino delgado compatíveis com DC, na ausência de manifestações clínicas. Geralmente diagnosticada nos parentes de primeiro grau dos pacientes com DC.
O diagnóstico é feito por meio dos marcadores sorológicos (que é um exame de sangue) e confirmado com a biópsia do intestino delgado através da endoscopia digestiva alta.
O tratamento da DC consiste na dieta sem glúten, devendo-se, portanto, excluir da alimentação alimentos que contenham trigo, centeio, cevada, malte e aveia, por toda a vida.
A Dra. Daniela Medonça é Gastropediatra na Clínica Clipi, para agendar consultas ligue: 3367-2727 | Piso Superior