Respeite sua receita.

1 de novembro de 2015

Com antibiótico não se brinca. Respeite sua receita.

Tomar qualquer medicamento sem prescrição médica é perigoso. Mas, no caso dos antibióticos, o risco é ainda maior: a utilização irracional desses remédios aumenta muito a possibilidade de surgirem bactérias resistentes. Para esclarecer a população sobre a importância do uso consciente dessas drogas, o laboratório GSK lançou a campanha “Com antibiótico não se brinca. Respeite sua receita.

Para que todo o procedimento tenha um resultado positivo é muito importante respeitar as orientações do médico e as prescrições passadas na receita.

As recomendações quanto ao medicamento, à dose e ao horário de tomada precisam ser seguidos à risca, pois só o médico conhece o mecanismo da ação, benefícios e efeitos colaterais que podem provocar no seu corpo.

Respeitar as orientações prescritas também contribui para o sucesso do tratamento. Então, vamos lá, defenda esta causa. “Com antibiótico não se brinca. Respeite sua receita”.

Mitos e verdades sobre os antibióticos

Muito se fala sobre os antibióticos, mas nem tudo é verdade. Para esclarecer algumas dúvidas, listamos aqui condutas frequentes no uso desse medicamento:

Devo aumentar a dose do meu antibiótico se piorar?

Se você não sente que os sintomas estão melhorando, procure o médico novamente. Somente ele pode decidir pelo aumento da dose ou rever a terapia, alterando a medicação prescrita.

 

Vou parar de tomar o antibiótico assim que me sentir melhor.

Além de comprometer o tratamento, aumenta-se a probabilidade do aparecimento de bactérias resistentes ao medicamento. Seguir a recomendação do médico é essencial para o sucesso do tratamento.

 

Antibióticos mancham os dentes?

O uso de alguns antibióticos, em especial a tetraciclina, pode causar escurecimento dos dentes quando aplicados no período em que estão se formando.

 

Preciso tomar o remédio sempre no mesmo horário?

Tomar o medicamento na hora e dosagem corretas cria no sangue a concentração do antibiótico que é necessária para combater a bactéria. Caso contrário, o tratamento é ineficaz.

 

Vou guardar o restante do antibiótico para a próxima vez que adoecer.

Nunca se devem guardar antibióticos, caso sobrem, pois não podem ser tomados novamente sem orientação médica. Cada antibiótico é específico e eficaz no combate a uma determinada bactéria. Portanto, ao adoecer novamente, não se pode afirmar que o medicamento já utilizado servirá para o novo problema. Leve o antibiótico restante até um posto de saúde, farmácia ou hospital para que seja descartado corretamente.

 

Os antibióticos ajudam a curar gripes?

Gripes são causadas por vírus e antibióticos só têm efeito para doenças causadas por bactérias. Ao surgirem sintomas de gripe o médico deverá ser consultado para indicar o medicamento adequado.

 

Posso me tornar resistente a antibióticos?

Não somos nós que nos tornamos resistentes a um antibiótico e, sim, as bactérias. Como elas lutam para não ser eliminadas pelo medicamento, criam estratégias de sobrevivência, aproveitando-se dos nossos “deslizes”, como não tomar o remédio na hora correta e parar o tratamento antes do período recomendado. Isso permite que a bactéria entenda o mecanismo de ação do antibiótico e crie resistência. Por isso temos que seguir a prescrição à risca, respeitando as doses, seus horários e tempo de duração, nunca interrompendo o tratamento sem orientação médica.

Fonte: http://www.respeitesuareceita.com.br/Conteudo/Mitos

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14 de outubro de 2015
Enfermeira - Suzi Morgado

Sempre em busca de atualizações a Clipi Vacinas, esteve presente na XVII Jornada de Imunizações SBIm 2015 em Curitiba entre os dias 03/09 e 03/10 de 2015, que sediou pela primeira vez o principal evento da nossa sociedade. Estiveram presentes palestrantes conceituados, cuidadosamente selecionados para abranger de forma ampla e profunda os atuais conhecimentos em imunizações, que tanto evoluem.
Incentivar a produção científica na vacinologia também foi um dos principais propósitos dessa jornada. Foram reunidos 43 trabalhos de qualidade nas áreas de “aspectos éticos e legais”, “controle de infecção e vigilância epidemiológica”, “imunizações” e “infecções previníveis por imunizações”.

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29 de setembro de 2015
Foto: Bruno Alencastro / Agência RBS

Excesso de obrigações na infância pode prejudicar desenvolvimento das crianças.

Mais do que a genética, as experiências vivenciadas na infância são determinantes para moldar o funcionamento cerebral.

Alexandre Magno ainda não era “o Grande” mas, antes dos 13 anos, já tinha aulas de retórica e política com Aristóteles, preparava-se para comandar exércitos e logo se tornaria rei da Macedônia. Assim como ele, em 300 a.C, milhares de crianças assumiam responsabilidades para além de suas capacidades e eram tratadas como adultos. A ideia da infância, então, não existia — muito menos conhecimentos sobre este período da vida.

Nos anos 2000 d.C., tornou-se comum deparar com crianças atuando como modelos, atrizes, cantoras ou apresentadoras de televisão, trilhando um caminho no qual precocemente o futuro profissional já é uma preocupação — sob o incentivo dos pais. Neste século, entretanto, os estudos sobre a infância e a importância dessa etapa para o desenvolvimento do indivíduo já estavam esclarecidos pela ciência.

fonte: http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vida/noticia/2015/08/excesso-de-obrigacoes-na-infancia-pode-prejudicar-desenvolvimento-das-criancas-4835339.html

Foto: Bruno Alencastro / Agência RBS

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18 de setembro de 2015

A obesidade é uma doença crônica que pode levar a uma série de complicações, como doenças cardiovasculares, diabetes mellitus, doenças ortopédicas, alguns tipos de tumores, hipertensão arterial, e aumento nos níveis de colesterol. Além disso, o excesso de gordura corporal pode comprometer o bem estar social da criança, que pode ser vítima de exclusão e bullying.

Os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que um terço das crianças brasileiras está acima do peso, sendo que 15% das crianças entre 5 e 9 anos são classificadas como obesas.

Esse estado nutricional ocorre, na maior parte dos casos, por um desequilíbrio entre o consumo dos alimentos e o gasto de calorias. Ou seja, os hábitos atuais como o sedentarismo, ingestão de alimentos hipercalóricos (fast food, doces), e o excesso alimentar  são os grandes vilões.

Hoje, também já se conhece alguns fatores de risco para a obesidade infantil, tais como: sobrepeso materno antes da gravidez, o tabagismo durante a gestação, crianças que nasceram pequena para a idade gestacional ou com mais de quatro quilos, o rápido ganho de peso no primeiro ano de vida, crianças que não receberam leite materno, e a introdução precoce de alimentos sólidos (antes dos 4 meses de vida).

É extremamente importante salientar que o ultrapassado dito popular: “a criança cresce e emagrece” não é totalmente real, uma vez que 40% das crianças obesas com 7 anos de idade irão se tornar adultos obesos, e até 80% das crianças obesas com 10 anos irão ter peso em excesso após a adolescência.

Converse com o pediatra e evite essa doença tão grave nos seus filhos, o melhor tratamento para as doenças crônicas ainda é a prevenção.

 

Paulo Roberto Fortunato do Nascimento

Endocrinologista Pediátrico (CRM 14785/SC)

 

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18 de setembro de 2015

A preocupação com a estatura da criança é uma das principais queixas nos consultórios de pediatria. Visto isso, para abordar o assunto, escolhi algumas das questões mais frequentes do dia a dia do endocrinologista pediátrico:

1) O meu filho realmente tem baixa estatura?

Uma criança com suspeita de baixa estatura precisa preencher basicamente um dos três critérios:

Estar crescendo abaixo da estatura alvo, determinada pela altura dos pais.

Ter uma estatura muito abaixo do aceitável para a idade e sexo da criança.

Crescer com uma velocidade abaixo do normal entre as avaliações médicas.

2) Todas as crianças com baixa estatura são portadoras de alguma doença?

Nem sempre. Uma grande parte das crianças com baixa estatura não apresenta nenhuma doença. Entretanto, é importante excluir patologias que estejam comprometendo o estado nutricional, a produção de hormônios (tireóide, hormônio de crescimento), os ossos e outros órgãos.

3) O hormônio de crescimento está indicado para todas as crianças com baixa estatura?

Não. Existem indicações bem específicas, e a principal delas é quando a criança não produz, em níveis adequados, o hormônio de crescimento. Esse diagnóstico é feito através do acompanhamento clínico e exames laboratoriais.

A avaliação da estatura da criança é um dos principais indicadores de saúde. É importante estar procurando avaliação pediátrica na suspeita do seu comprometimento.

Paulo Roberto Fortunato do Nascimento

Endocrinologista Pediátrico (CRM 14785/SC)

 

 

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2 de setembro de 2015

Hábitos saudáveis desde a infância ajudam a manter o peso na fase adulta.

Ao longo dos anos o nosso corpo sofre uma alteração da composição corporal. Quando somos crianças e jovens, temos mais massa magra e o metabolismo é mais acelerado por conta do crescimento. Já na fase adulta, o metabolismo começa a desacelerar. Então como manter o peso com o passar da idade? Devemos controlar o peso desde a fase infantil? Convidamos a médica do esporte e pediatra Ana Lucia de Sá e a nutricionista Tania Rodrigues para tirar as dúvidas no Bem Estar desta segunda-feira (17).

É muito comum os pais liberarem guloseimas para a criança como se isso fosse uma demonstração de amor e carinho, mas é preciso tomar cuidado. De acordo com especialistas, uma criança obesa tem 50% de chance de se tornar um adulto obeso. Aos 12 anos, as chances aumentam para 60%.
Os especialistas dizem que as principais causas da obesidade infantil são fatores externos (ambiente, hábitos, alimentação) e não um problema de saúde.
A administradora de empresas Fabiana Minéo resolveu mudar os hábitos alimentares da filha Letícia, de oito anos, quando a numeração da roupa dela mudou. “Eu comecei a ter que comprar roupas em uma numeração muito maior. Pela idade ela usaria número 10, mas comecei a comprar 14.”

Letícia comia 20 biscoitos recheados por dia, três copos de refrigerante, tudo com a permissão da mãe. Fabiana procurou ajuda médica e a endocrinologista deu a receita: alimentação saudável. Ao invés de refrigerante, suco de fruta natural. Nas refeições: legumes, verduras, nada de fritura. Para gastar a energia, aulas de natação. Com o tempo veio o resultado.
“A obesidade acarreta um risco importante de diabetes, hipertensão, doença cardiovascular, infarto do miocárdio, esteatose hepática e cânceres. A gente sabe que é uma bomba relógio que vai explodir um pouco mais pra frente”, alerta a endocrinologista Sandra Villares.
Manter o peso na infância e na juventude é uma garantia maior de se tornar um adulto saudável e no peso adequado. É mais difícil perder peso na fase adulta, porque o metabolismo é mais lento e também porque trabalhamos mais e temos menos tempo para gastar energia.

Foco no peso
Na fase adulta, a atividade física é uma ótima saída para manter o peso, porque ajuda a ganhar massa magra e previne o acúmulo de gordura. Diminuir a ingestão calórica, ou seja, comer menos, também é uma forma de manter o peso.
Também vale ficar sempre de olho na balança para monitorar o peso. Foi o que a cuidadora Eliene Benedita não fez. Ela ficou sete anos sem subir na balança. Quando resolveu se pesar, a surpresa: estava pesando 126 kg. Ela conta que as primeiras gordurinhas foram herança da segunda gravidez: 30 quilos. Logo vieram mais quilos e ela engordou mais de 60.
Ela não seu deu conta que estava engordando. Isso porque perceber o próprio corpo não é tão simples. A imagem que cada um faz de si mesmo nem sempre é a mesma que o espelho mostra. Depois da surpresa, um choque na realidade. Ela mudou a alimentação, adotou hábitos mais saudáveis e se jogou também nas atividades físicas. Com todo o esforço, já foram embora 36 quilos, mas ela quer mais – eliminar mais 20 quilos.

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/08/habitos-saudaveis-desde-infancia-ajudam-manter-o-peso-na-fase-adulta.html

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2 de setembro de 2015

Sua Carteira de Vacinas Digital. Nem sempre é fácil guardar, quanto mais encontrar, aquele documento importante que precisamos revisitar de vez em quando. Pensando nisso, esta ferramenta foi desenvolvida para auxiliar e facilitar o gerenciamento da sua carteira de vacinação e a de quem você ama. De acesso fácil e seguro, a ferramenta funciona como um complemento ao documento físico, não se propondo a substituí-lo.
Marque as vacinas já tomadas, visualize as pendências vacinais, de acordo com seu preenchimento, e programe o recebimento de lembretes de verificação do VacinAlert. Estes lembretes podem ser gerais, com recomendações para entrar em contato com um profissional médico e checar as pendências da carteira de vacinação, ou personalizados, onde você preenche o título, data e hora de recebimento.

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18 de agosto de 2015

Vacina contra Meningite B já está disponível no Brasil

A partir da semana do dia 10 de maio deste ano, a vacina que protege contra a meningite do tipo B chega às clínicas particulares brasileiras. Até o momento não existia nenhum tipo de imunização contra a doença, considerada de grande letalidade por conta da rápida evolução do quadro clínico após a infecção. Produzida pela GSK e aprovada em janeiro de 2015 pela Anvisa, a BEXSERO (nome comercial) é indicada a partir dos dois meses e pode ser aplicada até os 50 anos. A farmacêutica informou que vai comercializar a vacina para as instituições a R$ 340,00 a dose. Entretanto, fica a cargo das clínicas estipularem o preço final ao consumidor.

O meningococo B (MenB) é um dos principais causadores de meningite bacteriana no mundo. Para se ter uma ideia da gravidade da doença, de cada dez casos, dois são fatais. As meningites bacterianas, que representam de 20% a 40% das meningites, são consideradas as mais graves, devem ser tratadas com antibióticos e requerem hospitalização em UTI, devido à alta taxa de mortalidade. Já as meningites virais, que felizmente são a maioria, são bem mais leves e em geral não exigem internação. Raramente, as meningites podem ser provocadas por fungos ou pelo bacilo de Koch, causador da tuberculose.

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