É uma condição rara em que o bebê nasce com o crânio do tamanho menor do que o normal.
Como saber se o bebê tem microcefalia?
A microcefalia é diagnosticada quando o perímetro da cabeça é igual ou menor do que 33 cm – o esperado é que bebês tenham pelo menos 34 cm. Mas atenção: isso vale apenas para crianças nascidas a termo (com 9 meses de gravidez). No caso de prematuros, esses valores mudam e dependem da idade gestacional em que ocorre o parto.
O que causa a microcefalia?
Na maior parte dos casos são infecções adquiridas pela mãe, especialmente no primeiro trimestre da gravidez, que é quando o cérebro do bebê está sendo formado. Toxoplasmose, rubéola e citomegalovírus são alguns exemplos.
Outros possíveis causadores são abuso de álcool e drogas ilícitas na gestação e síndromes genéticas como a síndrome de down.
A Organização Mundial de Saúde reconheceu pela primeira vez oficialmente a relação entre o zika vírus e os casos de microcefalia ao mencionar o estudo brasileiro do Instituto Evandro Chagas, que revelou a presença do vírus em um bebê microcéfalo.
É possível descobrir a microcefalia ainda na gravidez?
Sim. Pela ultrassonografia, os médicos conseguem medir o crânio do feto e perceber se está menor do que o esperado.
A microcefalia está associada a outros problemas? Que sequelas a criança pode ter?
Em 90% dos casos a microcefalia vem associada a um atraso no desenvolvimento neurológico, psíquico e/ou motor. O tipo e o nível de gravidade da sequela variam caso a caso, e em alguns casos a inteligência da criança não é afetada. Déficit cognitivo, visual ou auditivo e epilepsia são alguns problemas que podem aparecer nas crianças com microcefalia.
A cabeça da criança que nasce com microcefalia continua crescendo menos do que o normal?
Sim. Ela cresce ao longo da infância, mas menos do que a média.
Existe tratamento?
Não há como reverter a microcefalia com medicamentos ou outros tratamentos específicos. Mas é possível melhorar o desenvolvimento e a qualidade de vida da criança com o acompanhamento por profissionais como fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais.
– Existe prevenção?
Um bom acompanhamento pré-natal pode ajudar a diminuir o risco. A gestante também deve sempre procurar o médico se sentir sintomas de infecção, como febre, além de evitar o abuso de álcool e drogas ilícitas.
Fontes:
– Ângela Rocha, neuropediatra e coordenadora do centro de infectologista infantil do Hospital Universitário Oswaldo Cruz, da Universidade de Pernambuco
– Rudimar Riesgo, membro do departamento de neurologia da Sociedade Brasileira de Pediatria e chefe de neuropediatria do Hospital de Clinicas da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul)
– Ministério da Saúde
– National Institute of Neurological Disorders and Stroke (EUA)
Entrevista completa: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/11/microcefalia-saiba-o-que-e-o-que-causa-e-como-identificar.html
A Cárie Precoce da Infância, também conhecida como “cárie de mamadeira” é uma doença que afeta os bebês e está relacionada principalmente ao consumo de líquidos açucarados durante a noite. O hábito de higienizar a boca antes de dormir deve ser favorecido para as crianças desde o nascimento.
Depois da mamada, o leite fica estagnado na boca da criança. Além disso, a salivação da criança diminui durante o sono. Esses fatores, associados a uma má higiene da boca, fazem com que a cárie se desenvolva muito rapidamente, causando grandes estragos nos dentes das crianças.
Para evitar isso, é importante não adicionar açúcar ao leite da mamadeira e evite que a criança durma logo depois de mamar. Deve-se ainda escovar o dente da criança depois de cada mamadeira, e antes de dormir a escovação deve ser reforçada com um pouco de pasta de dente, já que o período da noite é o mais crítico para o surgimento de cáries.
É recomendação da Associação Americana de Pediatria o uso de creme dental com flúor (concentração de flúor entre 1100 e 1450 ppm (partes por milhão) desde o primeiro dentinho. A quantidade de creme dental recomendada para as crianças de até 2 anos é uma quantidade que equivale ao tamanho de um grão de arroz cru.
Com o tempo, a mamadeira deve ser substituída gradativamente por líquidos no copo.
Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Bebes/Saude/noticia/2015/02/associacao-americana-de-pediatria-aprova-uso-de-creme-dental-com-fluor-desde-o-primeiro-dente-do-bebe.html
Há 50 anos, o diagnóstico de câncer nas crianças era encarado quase como uma sentença de morte. Pouco se sabia sobre a doença e sua evolução na infância. As crianças recebiam o mesmo tratamento do que os adultos, embora suas características biológicas e orgânicas fossem diferentes, e não se levava em conta que eram seres em crescimento e respondiam mal ao tratamento.
Foi só a partir da segunda metade da década de 1960, início dos anos 1970, que os pediatras interessados em trabalhar na área da oncologia infantil começaram a revolucionar o atendimento que se dava às crianças com câncer.
Hoje, a maioria dos casos de câncer infantil é curável. Os resultados obtidos no Brasil equiparam-se aos dos melhores institutos de oncologia do mundo. Consulte seu pediatra regularmente!
Fonte: http://drauziovarella.com.br/crianca-2/cancer-nas-criancas/
COMO SE PEGA?
De uma pessoa para a outra através de gotículas de saliva da garganta. O compartilhamento de objetos não oferece risco. Pessoas com sistema imunológico comprometido têm mais chance de desenvolver a doença, em especial de forma grave e generalizada.
SINTOMAS
A doença não afeta apenas os pulmões, mas também ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro). Os sintomas da tuberculose ativa do pulmão são tosse, às vezes com expectoração e sangue, falta de ar, dores no peito, fraqueza, perda de peso, febre e suores, principalmente ao final do dia. Pessoas saudáveis e infectadas podem não apresentar sintomas, mesmo assim transmitem a bactéria.
COMO SE TRATA?
A tuberculose tem cura. O tratamento gratuito é feito com uma combinação de medicamentos e dura meses, mas promove melhora rápida. Por conta disso, muitos pacientes negligenciam a medicação, o que contribui para o surgimento de formas mais resistentes.
COMO SE PREVINE? Para prevenir, principalmente as formas graves (meningite tuberculosa e tuberculose disseminada), é necessário vacinar todas as crianças a partir do nascimento até 4 anos de idade.
Consulte o Calendário de Vacinação da Criança: Calendário de Vacinação da Criança
Fonte: http://familia.sbim.org.br/doencas?start=20
O que é Dislexia?
A Dislexia do desenvolvimento é considerada um transtorno específico de aprendizagem de origem neurobiológica, caracterizada por dificuldade no reconhecimento preciso e/ou fluente da palavra, na habilidade de decodificação e em soletração. Essas dificuldades normalmente resultam de um déficit no componente fonológico da linguagem e são inesperadas em relação à idade e outras habilidades cognitivas. (Definição adotada pela IDA – International Dyslexia Association, em 2002. Essa também é a definição usada pelo National Institute of Child Health and Human Development – NICHD).
Alguns sinais na Pré-escola:
Dispersão;
Fraco desenvolvimento da atenção;
Atraso do desenvolvimento da fala e da linguagem;
Dificuldade de aprender rimas e canções;
Fraco desenvolvimento da coordenação motora;
Dificuldade com quebra-cabeças;
Falta de interesse por livros impressos.
Alguns sinais na Idade Escolar:
Dificuldade na aquisição e automação da leitura e da escrita;
Pobre conhecimento de rima (sons iguais no final das palavras) e aliteração (sons iguais no início das palavras);
Desatenção e dispersão;
Dificuldade em copiar de livros e da lousa;
Dificuldade na coordenação motora fina (letras, desenhos, pinturas etc.) e/ou grossa (ginástica, dança etc.);
Desorganização geral, constantes atrasos na entrega de trabalho escolares e perda de seus pertences;
Confusão para nomear entre esquerda e direita;
Dificuldade em manusear mapas, dicionários, listas telefônicas etc.;
Vocabulário pobre, com sentenças curtas e imaturas ou longas e vagas;
Fonte: http://dislexia.org.br/v1/
Sim,
mas geralmente Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1).
Crianças e adolescentes são a faixa etária mais afetada pela DM1, sendo esta uma das doenças crônicas mais comuns da infância.
Quais são os sintomas de Diabetes?
A criança com DM1:
tem muita fome, come muito e, apesar disso, emagrece ou não ganha peso.
tem muita sede.
urina com frequência e em grande quantidade (inclusive durante a noite).
queixa-se de visão embaçada.
sente-se fraca ou sem disposição para realizar as atividades diárias.
O que acontece no organismo de uma criança com DM1?
Em pessoas sem diabetes, o açúcar de uma refeição rica em carboidratos (arroz, massas, doces, leite, frutas) é convertido em glicose no intestino. A glicose é então absorvida para o sangue.
A partir do sangue, a glicose deve ser transportada para dentro das células para fornecer-lhes energia. A insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas, é o transportador da glicose do sangue para dentro das células.
Em crianças com DM-1, o pâncreas não consegue produzir insulina, portanto, a glicose não pode entrar nas células para fornecer-lhes energia e a taxa de glicose torna-se muito elevada no sangue (hiperglicemia).
Não se sabe exatamente o motivo que leva algumas crianças a pararem de produzir insulina, mas sabe-se que há uma tendência hereditária associada a algum agravo ambiental como, por exemplo, uma infecção viral. Neste caso, é possível que o corpo, na tentativa de eliminar o vírus, cometa um erro e comece a destruir suas próprias células que no caso são as células do pâncreas produtoras de insulina. Isto caracteriza uma doença auto imune (o corpo destruindo suas próprias células). Diabetes tipo 1 é uma doença auto imune.
Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) em adolescentes
DM2 acomete geralmente adultos, mas pode ocorrer em adolescentes obesos. Neste caso, o adolescente é capaz de produzir insulina, mas a obesidade provoca uma resistência das células à ação da insulina, isto é, a insulina é ineficiente em transportar a glicose para dentro das células e esta se acumula no sangue causando hiperglicemia.
Os sintomas do DM2 podem ser menos perceptíveis mas também incluem sede, urina freqüente em grande quantidade, falta de energia.
A criança diabética precisa de cuidados, mas não é diferente das outras crianças.
A criança diabética pode levar uma vida semelhante à das crianças sem diabetes. Quando adultos, serão perfeitamente capazes de ter uma vida normal e produtiva, como é evidenciado por atletas, artistas e músicos famosos que têm diabetes.
Entretanto, se o açúcar do sangue não for mantido em níveis próximos aos normais ao longo dos anos, a criança diabética terá maior risco de ter complicações de longo prazo que acabam por afetar os olhos, rins, coração e sistema nervoso. Seu crescimento na puberdade também poderá ser prejudicado. Portanto, diabetes requer uma vida de disciplina, monitormento e tratamento constantes, mas não impede que a criança seja feliz!
Fonte: http://www.einstein.br/Hospital/pediatria/nossos-servicos/Paginas/diabetes-infantil.aspx
No Dia Nacional de Combate à Surdez – 10 de novembro, o Sistema de Conselhos Federal e Regionais de Fonoaudiologia alerta a população sobre a importância da audição para a comunicação humana, sintomas e cuidados com a saúde auditiva da população, e o reconhecimento do fonoaudiólogo na realização de exames, diagnósticos e tratamentos adequados.
A Campanha da Fonoaudiologia alerta para o fato de que cerca de dez milhões de brasileiros possuem algum tipo de deficiência auditiva e nem percebem. Se você tem dificuldades em ouvir a campainha, telefone tocando, em entender o que as pessoas falam, precisa que repitam o que foi dito, apresenta zumbido, é importante realizar uma avaliação auditiva. O fonoaudiólogo é o profissional com competência para atuar na avaliação e na reabilitação auditiva de pessoas em qualquer idade.
A presidente da Comissão de Audiologia do Conselho Federal de Fonoaudiologia, Márcia Regina Teles, aponta que os problemas causados com a perda da audição extrapolam a patologia e podem acontecer com qualquer pessoa, e por variados motivos. “Independente da idade a perda auditiva pode levar ao afastamento do convívio social, e quanto mais cedo o diagnóstico melhores as condições de tratamento”, assinala.
Prevenção
Ao primeiro sinal de perda auditiva e zumbido procure um fonoaudiólogo. Ele é o profissional habilitado pela Lei 6965/81 para realizar exames audiológicos. Outra dica importante é sempre usar os equipamentos de proteção individual nos locais de trabalho com ruído excessivo, isso vale para trabalhadores da construção civil, operários em indústrias, trabalhadores de portos e aeroportos.
Fonte: http://www.fonoaudiologia.org.br/cffa/index.php/2015/11/campanha-alerta-para-cuidados-da-saude-auditiva-dos-brasileiros/
Quem já ouviu o som produzido por bebês com coqueluche não esquece!
A sequência de tosse seca é intercalada pela ingestão aguda de ar, o que provoca uma espécie de guincho ou chiado. Quando ocorre repetidas vezes, pode fazer com que a criança apresente coloração azul-arroxeada (cianose). Além da respiração, esse processo também prejudica a alimentação.
A coqueluche, doença prevenível por vacina, pode causar ainda pneumonia, convulsões, comprometimento do sistema nervoso e morte. Quanto mais novo é o bebê, mais grave é a doença, que muitas vezes exige internação em Unidade de Tratamento Intensivo. Em adultos, pode parecer um resfriado, sem muitos sintomas.
TRANSMISSÃO
Também conhecida como “tosse comprida”, a coqueluche é causada pela bactéria Bordetella pertussis, que vive na garganta das pessoas, mesmo que assintomáticas, e é transmitida de uma pessoa para a outra por gotículas de saliva ao falar, tossir ou espirrar.
MORTALIDADE
A maior parte das ocorrências e todos os casos fatais são em crianças com menos de 1 ano (principalmente nos primeiros 6 meses de vida), ainda não vacinadas ou sem ter recebido pelo menos três doses da vacina.
ESTRATÉGIA COCOON
Para controlar essa situação é importante vacinar o bebê e todas as pessoas que convivem com ele, começando pela vacinação da gestante. A vacinação de quem convive com o bebê constitui a chamada “Estratégia Cocoon” (casulo, em inglês).
Fonte: http://familia.sbim.org.br/doencas/86-coqueluche-pertussis
HPV – A informação vencendo o câncer de colo do útero.
Quem deve se vacinar?
A vacina é extremamente recomendada para meninas a partir dos 9 anos, adolescentes e mulheres que ainda não se vacinaram contra o HPV.
- Veja Calendário de Vacinação: https://clipi.com.br/clipi-vacinas/
Importância da vacina.
O vírus HPV é responsável por quase 100% dos casos de câncer de colo do útero, doença que todo ano atinge 15 mil mulheres no Brasil. A vacina pode evitar 70% desses casos e é a melhor forma de prevenir a infecção pelo HPV. Ela é segura e eficaz.
Em todo o mundo já foram aplicadas mais de 200 milhões de doses, sendo 10 milhões em meninas brasileiras de 9 a 13 anos.
Vários órgãos regulatórios nacionais e internacionais atestam a qualidade da vacina, que protege mulheres e crianças contra o HPV e o câncer do colo do útero.
É importante lembrar que uma única dose não confere proteção, é preciso completar o esquema de doses recomendado.
Quem deve se vacinar?
No Brasil, cerca de 5 mil mulheres morrem todos os anos vítimas do câncer do colo do útero, que em praticamente 100% das vezes é causado pelo vírus HPV.
Além disso, o HPV ainda é responsável por aproximadamente:
91% dos casos de câncer anal;
75% dos casos de câncer de vagina;
72% dos casos de câncer de orofaringe;
69% dos casos de câncer vulva.
Por isso, é muito importante que todas as mulheres se vacinem e fiquem protegidas o quanto antes.
Atenção: a vacinação contra o HPV não elimina a necessidade de realização anual do exame preventivo (Papanicolau).
Fonte: https://www.ondacontracancer.com.br/
Os primeiros anos da vida de uma criança são fundamentais para seu desenvolvimento. É nesse período que a formação de conexões cerebrais é mais propícia. Além disso, há cada vez mais evidências de que a arquitetura do cérebro é construída a partir das experiências vivenciadas. Por isso, é muito importante oferecer cuidado, afeto e estímulos o mais cedo possível à criança, até mesmo durante a gestação, para que ela possa desenvolver de forma plena habilidades como pensar, falar e aprender.
Um dos principais estímulos que pais e cuidadores podem oferecer à criança desde a gestação até os 6 anos é a leitura. Ela é tão importante que se tornou uma recomendação médica no exterior e no Brasil.
O objetivo da campanha “Receite um Livro” é mobilizar os médicos pediatras a estimularem a leitura parental para – e com – as crianças de zero a seis anos como forma de promover o desenvolvimento infantil integral.
Essa campanha é uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Pediatria, em parceria com a Fundação Itaú Social e a Fundação Maria Cecília Souto Vidigal … SAIBA MAIS, acesse o site: https://www.sbp.com.br/campanhas/em-andamento/receite-um-livro/
Para ganhar um kit de livros do Programa Itaú Criança cadastre-se no site: www.itau.com.br/crianca