O QUE É A FUMAÇA DO CIGARRO?
A fumaça do cigarro é uma mistura de aproximadamente 4.720 substâncias tóxicas diferentes que atuam sobre os mais diversos sistemas e órgãos e contém mais de 60 cancerígenos.
O QUE É FUMANTE PASSIVO?
É o indivíduo que convive com fumantes e respira a fumaça de derivados do tabaco em ambientes fechados. Pesquisas mostram que o tabagismo passivo é estimado como a 3ª maior causa de morte evitável no mundo, só perdendo para o tabagismo ativo e o consumo excessivo de álcool.
CONSEQUÊNCIAS PARA A CRIANÇA
A criança exposta continuamente a um ambiente de fumantes pode sofrer consequências por toda a sua vida, tais como:
- menor estatura
- retardo no desenvolvimento mental
- maior ocorrência de doenças respiratórias (pneumonia, bronquites, tosse e outros)
- agravamento de processos alérgicos (rinites, chiado no peito, crises asmáticas), diminuição da capacidade pulmonar
FUMO E GRAVIDEZ
Fumar durante a gravidez traz sérios riscos para a gestante como também aumenta o risco de mortalidade fetal e infantil, tais como:
- abortamentos espontâneos
- mortes fetais e de recém-nascidos
- gravidez tubária
- placenta prévia
- deslocamento prematuro da placenta
- episódios de sangramento
A gestante fumante apresenta mais complicações durante o parto e têm o dobro de chances de ter um bebê de menor peso e menor comprimento quando comparada à gestante que não fuma.
FUMO E O BEBÊ
A nicotina também está presente no leite materno de mamães fumantes. Nesses casos, após cada mamada, o bebê poderá apresentar agitação, choro, vômito e até mesmo alterações de seu ritmo cardíaco.
A Dra. Roberta Dequi é médica Pneumologista Pediátrica da CLIPI, você pode agendar sua consulta pelo telefone: (47) 3367-2727 ou WhhatsApp: (47) 9 8485-2727.
O que é o TDAH?
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD, ADHD ou de AD/HD.
Existe mesmo o TDAH?
Ele é reconhecido oficialmente por vários países e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em alguns países, como nos Estados Unidos, portadores de TDAH são protegidos pela lei quanto a receberem tratamento diferenciado na escola.
Não existe controvérsia sobre a existência do TDAH?
Não, nenhuma. Existe inclusive um Consenso Internacional publicado pelos mais renomados médicos e psicólogos de todo o mundo a este respeito. Consenso é uma publicação científica realizada após extensos debates entre pesquisadores de todo o mundo, incluindo aqueles que não pertencem a um mesmo grupo ou instituição e não compartilham necessariamente as mesmas idéias sobre todos os aspectos de um transtorno.
Por que algumas pessoas insistem que o TDAH não existe?
Pelas mais variadas razões, desde inocência e falta de formação científica até mesmo má-fé. Alguns chegam a afirmar que “o TDAH não existe”, é uma “invenção” médica ou da indústria farmacêutica, para terem lucros com o tratamento.
No primeiro caso se incluem todos aqueles profissionais que nunca publicaram qualquer pesquisa demonstrando o que eles afirmam categoricamente e não fazem parte de nenhum grupo científico. Quando questionados, falam em “experiência pessoal” ou então relatam casos que somente eles conhecem porque nunca foram publicados em revistas especializadas. Muitos escrevem livros ou têm sítios na Internet, mas nunca apresentaram seus “resultados” em congressos ou publicaram em revistas científicas, para que os demais possam julgar a veracidade do que dizem.
Os segundos são aqueles que pretendem “vender” alguma forma de tratamento diferente daquilo que é atualmente preconizado, alegando que somente eles podem tratar de modo correto.
Tanto os primeiros quanto os segundos afirmam que o tratamento do TDAH com medicamentos causa consequências terríveis. Quando a literatura científica é pesquisada, nada daquilo que eles afirmam é encontrado em qualquer pesquisa em qualquer país do mundo. Esta é a principal característica destes indivíduos: apesar de terem uma “aparência” de cientistas ou pesquisadores, jamais publicaram nada que comprovasse o que dizem.
O TDAH é comum?
Ele é o transtorno mais comum em crianças e adolescentes encaminhados para serviços especializados. Ele ocorre em 3 a 5% das crianças, em várias regiões diferentes do mundo em que já foi pesquisado. Em mais da metade dos casos o transtorno acompanha o indivíduo na vida adulta, embora os sintomas de inquietude sejam mais brandos.
Quais são os sintomas de TDAH?
O TDAH se caracteriza por uma combinação de dois tipos de sintomas:
1) Desatenção
2) Hiperatividade-impulsividade
O TDAH na infância em geral se associa a dificuldades na escola e no relacionamento com demais crianças, pais e professores. As crianças são tidas como “avoadas”, “vivendo no mundo da lua” e geralmente “estabanadas” e com “bicho carpinteiro” ou “ligados por um motor” (isto é, não param quietas por muito tempo). Os meninos tendem a ter mais sintomas de hiperatividade e impulsividade que as meninas, mas todos são desatentos. Crianças e adolescentes com TDAH podem apresentar mais problemas de comportamento, como por exemplo, dificuldades com regras e limites.
Em adultos, ocorrem problemas de desatenção para coisas do cotidiano e do trabalho, bem como com a memória (são muito esquecidos). São inquietos (parece que só relaxam dormindo), vivem mudando de uma coisa para outra e também são impulsivos (“colocam os carros na frente dos bois”). Eles têm dificuldade em avaliar seu próprio comportamento e quanto isto afeta os demais à sua volta. São freqüentemente considerados “egoístas”. Eles têm uma grande freqüência de outros problemas associados, tais como o uso de drogas e álcool, ansiedade e depressão.
Quais são as causas do TDAH?
Já existem inúmeros estudos em todo o mundo – inclusive no Brasil – demonstrando que a prevalência do TDAH é semelhante em diferentes regiões, o que indica que o transtorno não é secundário a fatores culturais (as práticas de determinada sociedade, etc.), o modo como os pais educam os filhos ou resultado de conflitos psicológicos.
Estudos científicos mostram que portadores de TDAH têm alterações na região frontal e as suas conexões com o resto do cérebro. A região frontal orbital é uma das mais desenvolvidas no ser humano em comparação com outras espécies animais e é responsável pela inibição do comportamento (isto é, controlar ou inibir comportamentos inadequados), pela capacidade de prestar atenção, memória, autocontrole, organização e planejamento.
O que parece estar alterado nesta região cerebral é o funcionamento de um sistema de substâncias químicas, chamadas neurotransmissores (principalmente dopamina e noradrenalina), que passam informação entre as células nervosas (neurônios).
Existem causas que foram investigadas para estas alterações nos neurotransmissores da região frontal e suas conexões.
- A) Hereditariedade:
Os genes parecem ser responsáveis não pelo transtorno em si, mas por uma predisposição ao TDAH. A participação de genes foi suspeitada, inicialmente, a partir de observações de que nas famílias de portadores de TDAH a presença de parentes também afetados com TDAH era mais frequente do que nas famílias que não tinham crianças com TDAH. A prevalência da doença entre os parentes das crianças afetadas é cerca de 2 a 10 vezes mais do que na população em geral (isto é chamado de recorrência familial).
Porém, como em qualquer transtorno do comportamento, a maior ocorrência dentro da família pode ser devido a influências ambientais, como se a criança aprendesse a se comportar de um modo “desatento” ou “hiperativo” simplesmente por ver seus pais se comportando desta maneira, o que excluiria o papel de genes. Foi preciso, então, comprovar que a recorrência familial era de fato devida a uma predisposição genética, e não somente ao ambiente. Outros tipos de estudos genéticos foram fundamentais para se ter certeza da participação de genes: os estudos com gêmeos e com adotados. Nos estudos com adotados comparam-se pais biológicos e pais adotivos de crianças afetadas, verificando se há diferença na presença do TDAH entre os dois grupos de pais. Eles mostraram que os pais biológicos têm 3 vezes mais TDAH que os pais adotivos.
Os estudos com gêmeos comparam gêmeos univitelinos e gêmeos fraternos (bivitelinos), quanto a diferentes aspectos do TDAH (presença ou não, tipo, gravidade etc…). Sabendo-se que os gêmeos univitelinos têm 100% de semelhança genética, ao contrário dos fraternos (50% de semelhança genética), se os univitelinos se parecem mais nos sintomas de TDAH do que os fraternos, a única explicação é a participação de componentes genéticos (os pais são iguais, o ambiente é o mesmo, a dieta, etc.). Quanto mais parecidos, ou seja, quanto mais concordam em relação àquelas características, maior é a influência genética para a doença. Realmente, os estudos de gêmeos com TDAH mostraram que os univitelinos são muito mais parecidos (também se diz “concordantes”) do que os fraternos, chegando a ter 70% de concordância, o que evidencia uma importante participação de genes na origem do TDAH.
A partir dos dados destes estudos, o próximo passo na pesquisa genética do TDAH foi começar a procurar que genes poderiam ser estes. É importante salientar que no TDAH, como na maioria dos transtornos do comportamento, em geral multifatoriais, nunca devemos falar em determinação genética, mas sim em predisposição ou influência genética. O que acontece nestes transtornos é que a predisposição genética envolve vários genes, e não um único gene (como é a regra para várias de nossas características físicas, também). Provavelmente não existe, ou não se acredita que exista, um único “gene do TDAH”. Além disto, genes podem ter diferentes níveis de atividade, alguns podem estar agindo em alguns pacientes de um modo diferente que em outros; eles interagem entre si, somando-se ainda as influências ambientais. Também existe maior incidência de depressão, transtorno bipolar (antigamente denominado Psicose Maníaco-Depressiva) e abuso de álcool e drogas nos familiares de portadores de TDAH.
- B) Substâncias ingeridas na gravidez:
Tem-se observado que a nicotina e o álcool quando ingeridos durante a gravidez podem causar alterações em algumas partes do cérebro do bebê, incluindo-se aí a região frontal orbital. Pesquisas indicam que mães alcoolistas têm mais chance de terem filhos com problemas de hiperatividade e desatenção. É importante lembrar que muitos destes estudos somente nos mostram uma associação entre estes fatores, mas não mostram uma relação de causa e efeito.
- C) Sofrimento fetal:
Alguns estudos mostram que mulheres que tiveram problemas no parto que acabaram causando sofrimento fetal tinham mais chance de terem filhos com TDAH. A relação de causa não é clara. Talvez mães com TDAH sejam mais descuidadas e assim possam estar mais predispostas a problemas na gravidez e no parto. Ou seja, a carga genética que ela própria tem (e que passa ao filho) é que estaria influenciando a maior presença de problemas no parto.
- D) Exposição a chumbo:
Crianças pequenas que sofreram intoxicação por chumbo podem apresentar sintomas semelhantes aos do TDAH. Entretanto, não há nenhuma necessidade de se realizar qualquer exame de sangue para medir o chumbo numa criança com TDAH, já que isto é raro e pode ser facilmente identificado pela história clínica.
- E) Problemas Familiares:
Algumas teorias sugeriam que problemas familiares (alto grau de discórdia conjugal, baixa instrução da mãe, famílias com apenas um dos pais, funcionamento familiar caótico e famílias com nível socioeconômico mais baixo) poderiam ser a causa do TDAH nas crianças. Estudos recentes têm refutado esta idéia. As dificuldades familiares podem ser mais consequência do que causa do TDAH (na criança e mesmo nos pais). Problemas familiares podem agravar um quadro de TDAH, mas não causá-lo.
fonte: http://www.tdah.org.br/sobre-tdah/o-que-e-o-tdah.html
(Texto da Dra. Desirée Tavares – Nefropediatra – CRM 11663 | RQE 7589)
A litíase renal, ou pedra nos rins, pode aparecer na infância e afetar crianças de todas as idades, desde neonatos até adolescentes. Tem um predomínio maior nos meninos e a idade mais comum de aparecimento é entre os 7 e os 10 anos. Tem sido um problema crescente na população pediátrica, devido aos hábitos modernos de vida, com excessivo consumo de alimentos ultra processados, sedentarismo e baixa ingestão de água, que é substituída principalmente por refrigerantes. Outros fatores de risco para a presença de litíase urinária são as alterações anatômicas do trato urinário, a presença de história familiar positiva para cálculo renal, infecções urinárias e algumas doenças metabólicas.
Para que se possa entender a formação das pedras é preciso saber que existem na urina fatores promotores e fatores protetores para sua formação. Não basta apenas que existam cristais na urina para que uma pedra seja formada, deve haver um desequilíbrio entre estes fatores. Urina muito concentrada, devido baixa ingestão hídrica, excesso de solutos, alteração da acidez urinária e estase urinária devido a alterações anatômicas são alguns exemplos de desequilíbrio que podem predispor a formação das pedras.
A litíase urinária pode se apresentar como cólica renal, mas nas crianças, geralmente, a queixa é de dor abdominal inespecífica em cerca de 60% dos casos, podendo estar associada a náuseas e vômitos dependendo de sua intensidade ou pode se apresentar por hematúria (sangramento urinário) acompanhada ou não de dor.
Cerca de 90% das crianças terão alguma alteração metabólica identificada durante a investigação de um quadro de litíase, sendo que a principal delas é a Hipercalciúria (perda de cálcio na urina), responsável por até 70% dos casos. A hipercalciúria geralmente têm um caráter familiar, e não tem relação com excesso no consumo de cálcio na dieta, é uma inabilidade renal na reabsorção do cálcio.
Algumas medidas gerais são importantes na prevenção e tratamento das pedras nos rins, são elas:
- ingesta hídrica adequada, ter o hábito de beber ÁGUA! Deixar uma garrafinha de água à disposição da criança e estimula-lá a beber. Um cálculo aproximado da necessidade hídrica da criança é de cerca de 30ml para cada quilo de peso, não ultrapassando os 2 litros em adolescentes.
- evitar o excesso no consumo de proteínas.
- evitar excesso de sal.
- evitar o consumo de alimentos ultra processados, pois contém muito sódio e outros produtos adicionados que sobrecarregam os rins.
- manter alimentação saudável, com consumo de produtos naturais.
- praticar atividades físicas, conforme orientação do seu médico.
Portanto, manter um estilo de vida saudável é muito importante, principalmente nas crianças que têm história familiar de litíase.
Em caso de dúvidas converse com seu pediatra e se necessário consulte um Nefrologista.
(Texto da Dra. Desirée Tavares – Nefropediatra – CRM 11663 | RQE 7589)
Com os avanços nos métodos dos exames de imagem nas últimas décadas, houve um grande aumento na detecção de malformações ainda durante a gestação. Atualmente estima-se que são diagnosticadas 90% das malformações estruturais durante os USG do pré-natal.
A hidronefrose fetal é uma malformação onde ocorre dilatação da pelve renal, ela pode ser unilateral ou afetar os dois Rins. A prevalência da hidronefrose fetal é de cerca de 2%, sendo persistente após o nascimento, em cerca de 50% desses pacientes.
Com esse avanço no diagnóstico das dilatações renais houve a necessidade de estabelecer quais seriam os critérios para definir quando há uma alteração que exija um seguimento após o nascimento, ou até mesmo alguma intervenção durante a gestação, além de definir quando há necessidade do acompanhamento especializado com nefrologista pediátrico ou urologista/cirurgião pediátrico.
Quando há um diagnóstico de hidronefrose durante o USG morfológico, que geralmente é feito por volta da 20 semana de gestação, há um acompanhamento dessa dilatação, com medidas sequenciais do tamanho da pelve renal, e de outras estruturas do trato urinário, como ureteres e bexiga. Considera-se de maior risco as dilatações maiores que 10mm. Outros fatores de risco associados são: dilatação bilateral, dilatação grave unilateral (pelve > 15mm), oligodramnio (pouco líquido amniótico), afilamento do parenquima renal, dilatação ureteral e alterações na bexiga.
A partir dessa classificacao de risco, será programada a necessidade de investigação após o nascimento. Quando há fatores de risco associados há a necessidade de uma avaliação especializada, para definição diagnostica e início de tratamento adequado para prevenir perda futura de função renal. Nos casos em que há dilatação leve, unilateral, sem outras alterações, o pediatra poderá fazer o acompanhamento inicial, com realização de um USG após o nascimento, já que em metade dos bebês diagnosticados com hidronefrose ela será apenas transitória. E se achar necessário irá encaminhar para seguimento com o especialista.
Os exames solicitados após confirmação do diagnóstico serão definidos de acordo com cada caso, e não necessariamente, todos precisarão ser feitos. No geral após o USG do bebê confirmando a hidronefrose, será realizada uma cintilografia renal. Na verdade existem 2 tipos de cintilografia renal, uma que nos dá informações sobre a função dos rins e outra que nos dá indicação de que as vias urinárias, ou seja, todo o trajeto que a urina percorre desde sua formação até sua eliminação, está pervio. São exames de medicina nuclear, com necessidade de punção de um acesso venoso para aplicação da medicação que será vista na leitura do exame. Importante lembrar que essa medicação não é um contraste.
Outro exame que poderá ser solicitado é a uretrocistografia miccional, este exame nos mostra a anatomia interna da bexiga e também o aspecto da uretra, além de fazer o diagnóstico da presença de refluxo vesico-ureteral, que é quando há retorno de urina da bexiga para dentro do rim. É também um exame invasivo, onde o contraste é colocado na bexiga através de uma sondagem da uretra.
Em alguns poucos casos pode haver a necessidade de outros exames para estudo anatômicos do trato urinário, como urotomografia ou ressonância magnética.
Como são exames invasivos, com alguma carga de radiação, e alguns até com necessidade de sedação da criança, devem ser solicitados com certos critérios. Hoje em dia já não se recomenda uma avaliação igual para todas as crianças, cada caso deverá ser orientado de acordo com sua necessidade e diagnóstico mais provável.
Se você foi diagnosticada com alteração renal do seu bebê, converse com seu obstetra e com o pediatra que fará o acompanhamento do seu filho, ou agente uma consulta com um Nefropediatra, mesmo durante a gestação, para tirar dúvidas e já planejar o seguimento do quadro.
A Cárie Precoce da Infância, também conhecida como “cárie de mamadeira” é uma doença que afeta os bebês e está relacionada principalmente ao consumo de líquidos açucarados durante a noite. O hábito de higienizar a boca antes de dormir deve ser favorecido para as crianças desde o nascimento.
Depois da mamada, o leite fica estagnado na boca da criança. Além disso, a salivação da criança diminui durante o sono. Esses fatores, associados a uma má higiene da boca, fazem com que a cárie se desenvolva muito rapidamente, causando grandes estragos nos dentes das crianças.
Para evitar isso, é importante não adicionar açúcar ao leite da mamadeira e evite que a criança durma logo depois de mamar. Deve-se ainda escovar o dente da criança depois de cada mamadeira, e antes de dormir a escovação deve ser reforçada com um pouco de pasta de dente, já que o período da noite é o mais crítico para o surgimento de cáries.
É recomendação da Associação Americana de Pediatria o uso de creme dental com flúor (concentração de flúor entre 1100 e 1450 ppm (partes por milhão) desde o primeiro dentinho. A quantidade de creme dental recomendada para as crianças de até 2 anos é uma quantidade que equivale ao tamanho de um grão de arroz cru.
Com o tempo, a mamadeira deve ser substituída gradativamente por líquidos no copo.
Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Bebes/Saude/noticia/2015/02/associacao-americana-de-pediatria-aprova-uso-de-creme-dental-com-fluor-desde-o-primeiro-dente-do-bebe.html