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Hipoglicemia significa “pouco açúcar” ou baixo nível de glicose no sangue.
Quando um bebê fica hipoglicêmico, e o problema não é tratado, ele pode ter complicações de saúde – assim como qualquer pessoa. Cada célula do corpo precisa de um suprimento de açúcar (a glicose) para funcionar.
Os níveis de açúcar no sangue são regulados por hormônios, e o mais importante deles é a insulina. Quando tudo funciona direito, os hormônios do bebê mantêm os índices de açúcar equilibrados.
A maioria dos bebês nascidos a termo e não prematuros costuma ter esses níveis saudáveis e consegue compensar com facilidade as quedas normais no nível de açúcar no sangue.
Mas se o nível de glicose no sangue fica abaixo do recomendável, o bebê pode ficar apático, molinho, sonolento, com tremores nas extremidades, e corre o risco de ter convulsões. Se a glicose no sangue permanece baixa por muito tempo, podem ocorrer até lesões cerebrais.
Recém-nascidos saudáveis fabricam glicose a partir dos nutrientes presentes no leite. Logo depois de mamar, os níveis de glicose do bebê sobem, mas voltam a cair à medida que se aproxima a hora da mamada seguinte. É um processo delicado, porém eficiente para grande parte dos bebês.
Alguns bebês, no entanto, correm maior risco de apresentar hipoglicemia. São eles:
Bebês prematuros e que nasceram com baixo peso para a idade gestacional..
Bebês de mães diabéticas.
Bebês que tiveram dificuldade respiratória logo depois do parto.
Bebês que sofreram de hipotermia (baixa temperatura do corpo).
Bebês com alguma infecção
A amamentação exclusiva é a melhor maneira de combater a hipoglicemia, porque, além de todos os benefícios e nutrientes do leite materno, o contato pele a pele ajuda a manter o bebê aquecido.
Às vezes a preferência médica para elevar o nível de açúcar no sangue de um recém-nascido hipoglicêmico é dar fórmula artificial de leite ou água com açúcar. São medidas que realmente corrigem rápido a hipoglicemia, mas também têm desvantagens:
Se o bebê receber uma quantidade de fórmula muito grande, o estômago dele ficará distendido e ele “esperará” o mesmo volume quando mamar no peito, o que pode não acontecer, já que a fabricação de leite materno ainda está se estabelecendo.
Se o bebê tomar muita fórmula, pode ficar sonolento e perder o interesse pelo seio por algum tempo.
A mãe pode ficar com a impressão errônea de que o leite dela não é o melhor alimento para o bebê.
Se o bebê receber mamadeira antes de aprender a fazer a “pega” correta no seio, ele pode ter dificuldade para mamar no peito.
Consulte seu pediatra em qualquer dúvida para garantir um desenvolvimento saudável do seu bebê!
Fonte: http://brasil.babycenter.com/