Há 50 anos, o diagnóstico de câncer nas crianças era encarado quase como uma sentença de morte. Pouco se sabia sobre a doença e sua evolução na infância. As crianças recebiam o mesmo tratamento do que os adultos, embora suas características biológicas e orgânicas fossem diferentes, e não se levava em conta que eram seres em crescimento e respondiam mal ao tratamento.
Foi só a partir da segunda metade da década de 1960, início dos anos 1970, que os pediatras interessados em trabalhar na área da oncologia infantil começaram a revolucionar o atendimento que se dava às crianças com câncer.
Hoje, a maioria dos casos de câncer infantil é curável. Os resultados obtidos no Brasil equiparam-se aos dos melhores institutos de oncologia do mundo. Consulte seu pediatra regularmente!
Fonte: http://drauziovarella.com.br/crianca-2/cancer-nas-criancas/
COMO SE PEGA?
De uma pessoa para a outra através de gotículas de saliva da garganta. O compartilhamento de objetos não oferece risco. Pessoas com sistema imunológico comprometido têm mais chance de desenvolver a doença, em especial de forma grave e generalizada.
SINTOMAS
A doença não afeta apenas os pulmões, mas também ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro). Os sintomas da tuberculose ativa do pulmão são tosse, às vezes com expectoração e sangue, falta de ar, dores no peito, fraqueza, perda de peso, febre e suores, principalmente ao final do dia. Pessoas saudáveis e infectadas podem não apresentar sintomas, mesmo assim transmitem a bactéria.
COMO SE TRATA?
A tuberculose tem cura. O tratamento gratuito é feito com uma combinação de medicamentos e dura meses, mas promove melhora rápida. Por conta disso, muitos pacientes negligenciam a medicação, o que contribui para o surgimento de formas mais resistentes.
COMO SE PREVINE? Para prevenir, principalmente as formas graves (meningite tuberculosa e tuberculose disseminada), é necessário vacinar todas as crianças a partir do nascimento até 4 anos de idade.
Consulte o Calendário de Vacinação da Criança: Calendário de Vacinação da Criança
Fonte: http://familia.sbim.org.br/doencas?start=20
Sim,
mas geralmente Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1).
Crianças e adolescentes são a faixa etária mais afetada pela DM1, sendo esta uma das doenças crônicas mais comuns da infância.
Quais são os sintomas de Diabetes?
A criança com DM1:
tem muita fome, come muito e, apesar disso, emagrece ou não ganha peso.
tem muita sede.
urina com frequência e em grande quantidade (inclusive durante a noite).
queixa-se de visão embaçada.
sente-se fraca ou sem disposição para realizar as atividades diárias.
O que acontece no organismo de uma criança com DM1?
Em pessoas sem diabetes, o açúcar de uma refeição rica em carboidratos (arroz, massas, doces, leite, frutas) é convertido em glicose no intestino. A glicose é então absorvida para o sangue.
A partir do sangue, a glicose deve ser transportada para dentro das células para fornecer-lhes energia. A insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas, é o transportador da glicose do sangue para dentro das células.
Em crianças com DM-1, o pâncreas não consegue produzir insulina, portanto, a glicose não pode entrar nas células para fornecer-lhes energia e a taxa de glicose torna-se muito elevada no sangue (hiperglicemia).
Não se sabe exatamente o motivo que leva algumas crianças a pararem de produzir insulina, mas sabe-se que há uma tendência hereditária associada a algum agravo ambiental como, por exemplo, uma infecção viral. Neste caso, é possível que o corpo, na tentativa de eliminar o vírus, cometa um erro e comece a destruir suas próprias células que no caso são as células do pâncreas produtoras de insulina. Isto caracteriza uma doença auto imune (o corpo destruindo suas próprias células). Diabetes tipo 1 é uma doença auto imune.
Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) em adolescentes
DM2 acomete geralmente adultos, mas pode ocorrer em adolescentes obesos. Neste caso, o adolescente é capaz de produzir insulina, mas a obesidade provoca uma resistência das células à ação da insulina, isto é, a insulina é ineficiente em transportar a glicose para dentro das células e esta se acumula no sangue causando hiperglicemia.
Os sintomas do DM2 podem ser menos perceptíveis mas também incluem sede, urina freqüente em grande quantidade, falta de energia.
A criança diabética precisa de cuidados, mas não é diferente das outras crianças.
A criança diabética pode levar uma vida semelhante à das crianças sem diabetes. Quando adultos, serão perfeitamente capazes de ter uma vida normal e produtiva, como é evidenciado por atletas, artistas e músicos famosos que têm diabetes.
Entretanto, se o açúcar do sangue não for mantido em níveis próximos aos normais ao longo dos anos, a criança diabética terá maior risco de ter complicações de longo prazo que acabam por afetar os olhos, rins, coração e sistema nervoso. Seu crescimento na puberdade também poderá ser prejudicado. Portanto, diabetes requer uma vida de disciplina, monitormento e tratamento constantes, mas não impede que a criança seja feliz!
Fonte: http://www.einstein.br/Hospital/pediatria/nossos-servicos/Paginas/diabetes-infantil.aspx
Quem já ouviu o som produzido por bebês com coqueluche não esquece!
A sequência de tosse seca é intercalada pela ingestão aguda de ar, o que provoca uma espécie de guincho ou chiado. Quando ocorre repetidas vezes, pode fazer com que a criança apresente coloração azul-arroxeada (cianose). Além da respiração, esse processo também prejudica a alimentação.
A coqueluche, doença prevenível por vacina, pode causar ainda pneumonia, convulsões, comprometimento do sistema nervoso e morte. Quanto mais novo é o bebê, mais grave é a doença, que muitas vezes exige internação em Unidade de Tratamento Intensivo. Em adultos, pode parecer um resfriado, sem muitos sintomas.
TRANSMISSÃO
Também conhecida como “tosse comprida”, a coqueluche é causada pela bactéria Bordetella pertussis, que vive na garganta das pessoas, mesmo que assintomáticas, e é transmitida de uma pessoa para a outra por gotículas de saliva ao falar, tossir ou espirrar.
MORTALIDADE
A maior parte das ocorrências e todos os casos fatais são em crianças com menos de 1 ano (principalmente nos primeiros 6 meses de vida), ainda não vacinadas ou sem ter recebido pelo menos três doses da vacina.
ESTRATÉGIA COCOON
Para controlar essa situação é importante vacinar o bebê e todas as pessoas que convivem com ele, começando pela vacinação da gestante. A vacinação de quem convive com o bebê constitui a chamada “Estratégia Cocoon” (casulo, em inglês).
Fonte: http://familia.sbim.org.br/doencas/86-coqueluche-pertussis
Os primeiros anos da vida de uma criança são fundamentais para seu desenvolvimento. É nesse período que a formação de conexões cerebrais é mais propícia. Além disso, há cada vez mais evidências de que a arquitetura do cérebro é construída a partir das experiências vivenciadas. Por isso, é muito importante oferecer cuidado, afeto e estímulos o mais cedo possível à criança, até mesmo durante a gestação, para que ela possa desenvolver de forma plena habilidades como pensar, falar e aprender.
Um dos principais estímulos que pais e cuidadores podem oferecer à criança desde a gestação até os 6 anos é a leitura. Ela é tão importante que se tornou uma recomendação médica no exterior e no Brasil.
O objetivo da campanha “Receite um Livro” é mobilizar os médicos pediatras a estimularem a leitura parental para – e com – as crianças de zero a seis anos como forma de promover o desenvolvimento infantil integral.
Essa campanha é uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Pediatria, em parceria com a Fundação Itaú Social e a Fundação Maria Cecília Souto Vidigal … SAIBA MAIS, acesse o site: https://www.sbp.com.br/campanhas/em-andamento/receite-um-livro/
Para ganhar um kit de livros do Programa Itaú Criança cadastre-se no site: www.itau.com.br/crianca
Com antibiótico não se brinca. Respeite sua receita.
Tomar qualquer medicamento sem prescrição médica é perigoso. Mas, no caso dos antibióticos, o risco é ainda maior: a utilização irracional desses remédios aumenta muito a possibilidade de surgirem bactérias resistentes. Para esclarecer a população sobre a importância do uso consciente dessas drogas, o laboratório GSK lançou a campanha “Com antibiótico não se brinca. Respeite sua receita.
Para que todo o procedimento tenha um resultado positivo é muito importante respeitar as orientações do médico e as prescrições passadas na receita.
As recomendações quanto ao medicamento, à dose e ao horário de tomada precisam ser seguidos à risca, pois só o médico conhece o mecanismo da ação, benefícios e efeitos colaterais que podem provocar no seu corpo.
Respeitar as orientações prescritas também contribui para o sucesso do tratamento. Então, vamos lá, defenda esta causa. “Com antibiótico não se brinca. Respeite sua receita”.
Mitos e verdades sobre os antibióticos
Muito se fala sobre os antibióticos, mas nem tudo é verdade. Para esclarecer algumas dúvidas, listamos aqui condutas frequentes no uso desse medicamento:
Devo aumentar a dose do meu antibiótico se piorar?
Se você não sente que os sintomas estão melhorando, procure o médico novamente. Somente ele pode decidir pelo aumento da dose ou rever a terapia, alterando a medicação prescrita.
Vou parar de tomar o antibiótico assim que me sentir melhor.
Além de comprometer o tratamento, aumenta-se a probabilidade do aparecimento de bactérias resistentes ao medicamento. Seguir a recomendação do médico é essencial para o sucesso do tratamento.
Antibióticos mancham os dentes?
O uso de alguns antibióticos, em especial a tetraciclina, pode causar escurecimento dos dentes quando aplicados no período em que estão se formando.
Preciso tomar o remédio sempre no mesmo horário?
Tomar o medicamento na hora e dosagem corretas cria no sangue a concentração do antibiótico que é necessária para combater a bactéria. Caso contrário, o tratamento é ineficaz.
Vou guardar o restante do antibiótico para a próxima vez que adoecer.
Nunca se devem guardar antibióticos, caso sobrem, pois não podem ser tomados novamente sem orientação médica. Cada antibiótico é específico e eficaz no combate a uma determinada bactéria. Portanto, ao adoecer novamente, não se pode afirmar que o medicamento já utilizado servirá para o novo problema. Leve o antibiótico restante até um posto de saúde, farmácia ou hospital para que seja descartado corretamente.
Os antibióticos ajudam a curar gripes?
Gripes são causadas por vírus e antibióticos só têm efeito para doenças causadas por bactérias. Ao surgirem sintomas de gripe o médico deverá ser consultado para indicar o medicamento adequado.
Posso me tornar resistente a antibióticos?
Não somos nós que nos tornamos resistentes a um antibiótico e, sim, as bactérias. Como elas lutam para não ser eliminadas pelo medicamento, criam estratégias de sobrevivência, aproveitando-se dos nossos “deslizes”, como não tomar o remédio na hora correta e parar o tratamento antes do período recomendado. Isso permite que a bactéria entenda o mecanismo de ação do antibiótico e crie resistência. Por isso temos que seguir a prescrição à risca, respeitando as doses, seus horários e tempo de duração, nunca interrompendo o tratamento sem orientação médica.
Fonte: http://www.respeitesuareceita.com.br/Conteudo/Mitos
Hábitos saudáveis desde a infância ajudam a manter o peso na fase adulta.
Ao longo dos anos o nosso corpo sofre uma alteração da composição corporal. Quando somos crianças e jovens, temos mais massa magra e o metabolismo é mais acelerado por conta do crescimento. Já na fase adulta, o metabolismo começa a desacelerar. Então como manter o peso com o passar da idade? Devemos controlar o peso desde a fase infantil? Convidamos a médica do esporte e pediatra Ana Lucia de Sá e a nutricionista Tania Rodrigues para tirar as dúvidas no Bem Estar desta segunda-feira (17).
É muito comum os pais liberarem guloseimas para a criança como se isso fosse uma demonstração de amor e carinho, mas é preciso tomar cuidado. De acordo com especialistas, uma criança obesa tem 50% de chance de se tornar um adulto obeso. Aos 12 anos, as chances aumentam para 60%.
Os especialistas dizem que as principais causas da obesidade infantil são fatores externos (ambiente, hábitos, alimentação) e não um problema de saúde.
A administradora de empresas Fabiana Minéo resolveu mudar os hábitos alimentares da filha Letícia, de oito anos, quando a numeração da roupa dela mudou. “Eu comecei a ter que comprar roupas em uma numeração muito maior. Pela idade ela usaria número 10, mas comecei a comprar 14.”
Letícia comia 20 biscoitos recheados por dia, três copos de refrigerante, tudo com a permissão da mãe. Fabiana procurou ajuda médica e a endocrinologista deu a receita: alimentação saudável. Ao invés de refrigerante, suco de fruta natural. Nas refeições: legumes, verduras, nada de fritura. Para gastar a energia, aulas de natação. Com o tempo veio o resultado.
“A obesidade acarreta um risco importante de diabetes, hipertensão, doença cardiovascular, infarto do miocárdio, esteatose hepática e cânceres. A gente sabe que é uma bomba relógio que vai explodir um pouco mais pra frente”, alerta a endocrinologista Sandra Villares.
Manter o peso na infância e na juventude é uma garantia maior de se tornar um adulto saudável e no peso adequado. É mais difícil perder peso na fase adulta, porque o metabolismo é mais lento e também porque trabalhamos mais e temos menos tempo para gastar energia.
Foco no peso
Na fase adulta, a atividade física é uma ótima saída para manter o peso, porque ajuda a ganhar massa magra e previne o acúmulo de gordura. Diminuir a ingestão calórica, ou seja, comer menos, também é uma forma de manter o peso.
Também vale ficar sempre de olho na balança para monitorar o peso. Foi o que a cuidadora Eliene Benedita não fez. Ela ficou sete anos sem subir na balança. Quando resolveu se pesar, a surpresa: estava pesando 126 kg. Ela conta que as primeiras gordurinhas foram herança da segunda gravidez: 30 quilos. Logo vieram mais quilos e ela engordou mais de 60.
Ela não seu deu conta que estava engordando. Isso porque perceber o próprio corpo não é tão simples. A imagem que cada um faz de si mesmo nem sempre é a mesma que o espelho mostra. Depois da surpresa, um choque na realidade. Ela mudou a alimentação, adotou hábitos mais saudáveis e se jogou também nas atividades físicas. Com todo o esforço, já foram embora 36 quilos, mas ela quer mais – eliminar mais 20 quilos.
Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/08/habitos-saudaveis-desde-infancia-ajudam-manter-o-peso-na-fase-adulta.html