Uso do repelente de insetos em crianças
- Evitando os mosquitos (1)
- Proteção mecânica: utilize roupas com as mangas longas e calças compridas. As roupas finas não impedem as picadas, preferir tecidos de trama mais fechada e mais grossos. Evite roupas escuras (atraem mais insetos) e as roupas que ficam muito coladas ao corpo pois elas permitem a picada. O uso de perfumes pode atrair alguns insetos e deve ser evitado nas crianças. Algumas roupas já vêm tratadas com substâncias repelentes (geralmente artigos esportivos como camisas para camping e pesca).
- Nos períodos do nascer e do pôr do sol as janelas devem ficar fechadas, o que reduz a entrada de muitos mosquitos. Os mosquitos como o Aedes atacam mais durante as primeiras horas da manhã e no final da tarde, mas podem picar à noite se houver suficiente luz artificial. São encontrados em locais abertos e possuem predileção pelo tornozelo, então a criança deve ser protegida quando está brincando fora de casa, com roupas que cubram esta parte do corpo
(2). O uso do ar condicionado ajuda a manter os mosquitos afastados.
- Existem produtos que podem ser utilizados nas roupas como a permetrina 0,5% em spray para ser aplicada APENAS nas roupas e telas de janelas e NÃO diretamente sobre a pele).
- Instalação de telas e mosquiteiros. Eles podem ser tratados com a permetrina em spray ou alguns já estão disponíveis com a substância com ação repelente.
- A dedetização por empresa especializada reduz a quantidade de mosquitos na casa, mas eve-se seguir todas as orientações de tempo de afastamento da casa e limpeza após a sua realização.
- Os repelentes elétricos (com liberação de inseticidas) são úteis e diminuem a entrada dos mosquitos quando colocados próximos das janelas e portas. Deve-se tomar cuidado com os repelentes líquidos que podem ser retirados da tomada pela criança e acidentalmente ingeridos.
- Aparelhos ultrassônicos ou que emitem luzes não possuem eficácia comprovada.
- Realizar a limpeza do terreno da casa e, se possível, de terrenos, praças ou casas próximas, além da retirada de lixo e entulhos que possam acumular água parada que servem como local de criação de novos mosquitos.
- Uso de repelentes: os repelentes tópicos podem ser usados para passeios em locais com maior número de insetos como praias, fazendas e chácaras, não devendo ser utilizado durante o sono ou por períodos prolongados. Na tabela 1 (3), constam alguns dos repelentes existentes no Brasil e suas respectivas concentrações da substância ativa. Eles atuam formando uma camada de vapor com odor que afasta os insetos. Sua eficácia pode ser alterada pela concentração da substância ativa, por substâncias exaladas pela própria pele, fragrâncias florais, umidade, gênero (menor eficácia em mulheres), de modo que um repelente não protege de maneira igual a todas as pessoas.
- Abaixo de 6 meses – não há estudos nessa faixa etária sobre segurança dos repelentes extrapola-se o uso dos recomendados para bebês acima de 6 meses em caso de exposição inevitável e com orientação médica.
- Acima dos 6 meses – IR3535 – protege por cerca de 4 horas. É usado na Europa há vários anos e, em concentrações de 20% é eficaz, mas os estudos diferem quanto ao período de ação contra o Aedes aegypti que parece ser muito curto.
- Acima de 2 anos – os que contém DEET são os mais utilizados. Quanto maior a concentração da substância, mais longa é a duração do seu efeito, com um platô entre 30 e 50%. Uma formulação com cerca de 5% de DEET confere proteção por aproximadamente 90 minutos, com 7% de DEET a proteção dura quase 2 horas e com 20% de DEET a proteção é de 5 horas. A concentração máxima para uso em crianças varia de país para país: nos EUA a Academia Americana de Pediatria recomenda concentrações de até 30% para crianças acima de 2 anos. A Sociedade Canadense de Pediatria preconiza repelentes com até 10% de DEET para crianças de 6 meses a 12 anos e autores franceses, concentrações de até 30% para crianças entre 30 meses e 12 anos. Há consenso quanto a se evitar a aplicação em crianças menores de 6 meses. A maioria dos repelentes disponíveis no Brasil possui menos de 10% de DEET.
A restrição da concentração de DEET a 15% ou menor baseada na toxicidade em animais pode resultar em doses insuficientes para a prevenção de doenças potencialmente graves (4) como a Dengue e a Zika a. Assim, o risco da toxicidade deve ser devidamente pesado em relação ao risco da doença. A associação de baixas concentrações de DEET com outros inseticidas está em estudo e parece ser promissora para evitar a resistência aos repelentes atualmente disponíveis. (5)
- Icaridina – em concentrações de 10% confere proteção por 3 a 5 horas e a 20%, de 8 a 10 horas. Deriva da pimenta e permite aplicações mais espaçadas que o DEET, com eficácia comparável. Parece ser mais potente contra o Aedes Aegypti do que o DEET e o IR3535 e está liberado para uso acima de 2 anos.
- Óleos naturais: são os mais antigos repelentes conhecidos e parecem ter eficácia razoável. Porém, por serem altamente voláteis (evaporam rápido), protegem por pouco tempo. Um estudo mostrou que o óleo de soja a 2% conferiu proteção contra o Aedes por quase 1 hora e meia. O óleo de citronela por evaporar muito rápido, fornece proteção muito curta. Óleo de andiroba puro mostrou ser muito menos efetivo que o DEET. Óleo de capim-limão teve seu princípio ativo isolado (PMD) e em concentração de 30% é comparável ao DEET a 20%, sendo o mais efetivo dos óleos naturais.
- Esses produtos podem causar reações alérgicas locais e sistêmicas e devem ser usados com cautela e, preferencialmente, com a orientação do Pediatra.
- Atenção ao utilizar pulseiras de citronela, pois além da baixa eficácia(6) já foram relatados casos de alergia no local do contato com a pele.
- Orientação quanto à aplicação dos repelentes:
- NUNCA aplicar na mão da criança para que ela mesma espalhe no corpo. Elas podem esfregar os olhos ou mesmo colocar a mão na boca.
- Aplicar a quantidade e intervalo recomendados pelo fabricante, lembrando que a maioria dos repelentes atuam até 4cm do local da aplicação.
- NÃO aplicar próximo da boca, nariz, olhos ou sobre machucados na pele e seguir as orientações do fabricante guardando a bula ou embalagem para posterior consulta, em caso de ingestão ou efeitos adversos.
- Assim que não for mais necessário o repelente deve ser retirado com um banho com água e sabonete.
- NÃO permitir que a criança durma com o repelente aplicado. Apesar de seguro se usado corretamente o repelente é uma substância química e pode causar reações alérgicas ou intoxicações na criança quando utilizado em excesso.
- Em locais muito quentes (temperaturas maiores que 30 graus) ou em crianças que suam muito, os fabricantes recomendam reaplicações mais frequentes.
- Repelentes com hidratantes ou protetores solares devem ser evitados, pois essas associações não são recomendadas em crianças. Os repelentes reagem com os protetores solares e acabam por reduzir o efeito do protetor quando aplicados juntos. Pode-se aplicar o protetor solar e após 20 a 40 minutos realizar a aplicação do repelente escolhido.
- A apresentação em loção cremosa é mais segura do que a apresentação em spray e deve ser preferida nas crianças.
Caxumba é uma doença infecciosa causada por um vírus da família dos Paramyxovirus, que provoca inflamação não só nas glândulas parótidas, mas também nas glândulas submaxilares e sublinguais.
Na maior parte das vezes, a infecção se manifesta na infância, nos meses de inverno e no começo da primavera.
Embora seja uma enfermidade de evolução benigna, em alguns casos podem ocorrer as seguintes complicações: inflamação dos testículos e dos ovários (que pode resultar em esterilidade), meningite asséptica, pancreatite, neurite e surdez.
O período de incubação varia de 14 a 25 dias. A transmissão se dá pelo contato direto com as secreções das vias aéreas superiores da pessoa infectada, a partir de dois dias antes até nove dias depois do aparecimento dos sintomas.
Raros são os casos de reinfecção pelo vírus da caxumba. Em geral, uma vez infectada, a pessoa adquire imunidade contra a doença. No entanto, se a infecção se manifestou apenas de um lado, o outro pode ser afetado em outra ocasião.
Sintomas
Inchaço e dor na parótida e nas outras glândulas salivares infectadas (localizadas embaixo da mandíbula), dor muscular e ao engolir, febre, mal-estar, inapetência são sintomas da infecção, menos intensos nas crianças do que nos adultos.
Os seguintes sinais sugerem complicações da doença e exigem assistência médica imediata:
* dor e inchaço nos testículos (orquite) e na região dos ovários (ooforite);
* náuseas, vômitos, dor no abdômen superior (pancreatite);
* rigidez na nuca, dor de cabeça e prostração (meningite).
Contágio
Altamente contagiosa, a caxumba é causada pelo vírus Paramyxovirus, transmitido por contato direto com gotículas de saliva ou perdigotos de pessoas infectadas. Costumam ocorrer surtos da doença no inverno e na primavera e as crianças são as mais atingidas.
Prevenção
A melhor maneira de evitar a caxumba é através da vacinação aos 12 e 15 meses de vida. Caso uma pessoa seja afetada, ela não deve comparecer à escola ou ao trabalho durante nove dias após início da doença. É preciso, ainda, desinfetar os objetos contaminados como secreções do nariz, da boca e da garganta do enfermo. A vacinação em adultos é recomendada para queles que não receberam a vacina na infância. Contraindicada para imunodeprimidos e gestantes.
Confira Calendários de Vacinas: https://clipi.com.br/clipi-vacinas/
Sabemos que o mundo em que vivemos, está cada vez mais exigente. Essas exigências acabam nos dominando a ponto de direcionar nosso foco mais no trabalho e no ganho do dinheiro do que nas verdadeiras chaves da felicidade familiar. Achamos que o não faltar nada em casa para comer, vestir e os aparelhos eletrônicos é o suficiente, quando na verdade deixamos faltar o mais importante em nossa família, como o prazer de estar junto. A mesa é um local que favorece essa união porque as pessoas precisam ficam sentadas, se olham no olho e o diálogo acontece.
Os benefícios dessa atividade simples jamais poderão ser comprados, mas podem ser vividos. Para os pequenos que ainda estão aprendendo a comer, precisamos colocar os alimentos na mesa, fazer com que eles sintam o gosto e percebam o que estão comendo. Além disso, observar o que os pais estão comendo estimula a curiosidade da criança. Os pais são o grande exemplo em relação à alimentação. Não adianta você querer que seu filho coma cenoura se ele nunca viu você fazendo isso. A mesma coisa vale para os alimentos que você não quer apresentar ao seu filho: se a ideia é adiar a ingestão de refrigerantes, por exemplo, evite tomar aquela latinha na frente das crianças – elas com certeza vão pedir para experimentar!
Embora muitas vezes a rotina não permita que vocês se reúnam todos dos dias, considere uma das três refeições: café da manhã, almoço ou jantar, nos sábados ou nos domingos, o importante é vocês se sentarem à mesa juntos.
Uma dica importante:
Nesse momento, sentados à mesa, não é momento de cobrar um do outro, da esposa, do marido, e nem dos filhos as notas escolares. Podem contar coisas engraçadas que aconteceram no dia a dia, saber como foi o dia, quais as novidades na escola, enfim … amenidades. O principal é a interação e que os pais mostrem interesse pela vida dos filhos!
A INTOLERÂNCIA À LACTOSE é totalmente diferente de ALERGIA A PROTEÍNA DO LEITE DE VACA (APLV ). O intolerante pode consumir produtos que contém leite de vaca (em quantidades menores), já o alérgico não pode ingerir nem entrar em contato com a proteína do leite de vaca.
- ALERGIA À PROTEÍNA DO LEITE DE VACA (APLV)
Alergia é uma reação do sistema imunológico a algo que ele considera estranho, no caso da APLV, a reação é contra as proteínas do leite de vaca.
O reconhecimento e o diagnóstico ainda são difíceis, uma vez que ainda não há um teste único ou combinação de exames para definição, sendo o diagnóstico na maioria das vezes realizado pelos sintomas clínicos.
Além disso, cada criança pode apresentar uma forma e intensidade diferente da APLV.
Os sintomas são variados e podem ser separados conforme o tipo de mecanismo imunológico.
Alergia NÃO mediada por IgE : (não há produção do Anticorpo IgE)
– Sangue e muco nas fezes
– Diarreia persistente
– Vômitos /regurgitações
– Refluxo gastroesofágico de difícil controle
– Baixo ganho de peso
– Distensão abdominal
– Cólicas abdominais intensas
– Irritabilidade extrema
– Assaduras recorrentes ou de difícil tratamento
Alergia mediada dor IgE (Reações Imediatas): (existe produção do Anticorpo IgE)
– Síndrome de alergia oral (fica vermelho ao redor da boca após contato com o leite)
– Anafilaxia gastrointestinal (vômitos e diarreia logo após ingerir leite)
– Urticária (manchas vermelhas na pele)
– Angioedema (incha os olhos e a boca)
– Rinite e conjuntivite alérgicas
– Choque anafilático
Alergia mista (há envolvimento dos dois mecanismos)
– Dermatite atópica
– Asma Brônquica
– Esofagite eosinofílica
O tratamento é NUTRICIONAL, portanto a proteína do leite de vaca deve ser excluída da dieta da criança por um período que pode variar de 6 meses a 5 anos, mas alguns poucos casos por mais tempo.
Atualmente são usados “leites especiais” para a substituição do leite de vaca, que são as fórmulas extensamente hidrolisadas ou à base de aminoácidos, sendo as únicas indicadas para uma dieta adequada em crianças com APLV. Quando o bebê mama leite materno, a dieta de exclusão é feita na mãe e o leite materno sempre deve ser mantido.
Algumas crianças APLV também reagem à proteína da soja e nesses casos, também deve ser retirada da dieta.
O importante é que a maioria das crianças melhoram, ou seja, se tornam tolerantes a proteína do leite de vaca, mas para que isso aconteça é necessário a exclusão da proteína alergênica da dieta por um tempo.
Os pais e a família das crianças com APLV precisam de apoio e informações claras, por isso, procurem um bom pediatra ou gastropediatra ou alergista pediátrico para acompanhar.
Seu filho precisa de uma consulta bem feita e de um profissional competente, atencioso e disponível, que explique sobre a alergia e esteja acessível para as dúvidas e intercorrências que poderão surgir.
- INTOLERÂNCIA À LACTOSE
Intolerância à lactose é quando a pessoa não consegue digerir direito a lactose que é o açúcar do leite. Os sintomas variam desde dor abdominal até vômitos e diarreia após a ingestão de leite de vaca e derivados.
O diagnóstico é clínico através da avaliação dos sintomas, mas existem exames para comprovação.
Atualmente já está disponível no Brasil a lactase em forma de medicação, que é a enzima que digere a lactose, além do leite zero lactose e vários produtos sem lactose.
Daniela Mendonça, Médica Gastropediatra.
Normalmente as famílias ficam orgulhosas ao dizer que seu filho, mesmo tão novinho já faz xixi ou cocô no “peniquinho”. No entanto, o controle das excreções, como qualquer outro reflexo, tem seu tempo e hora para amadurecer na criança. Portanto, é muito importante, saber como agir com seu filho na época de deixar as fraldas. Porém, procure ficar ciente de que mesmo que tudo dê certo, um xixi na cama ou outro fazem parte da infância.
O sucesso desse processo depende muito da relação de confiança e afeto estabelecida entre a criança e seu adulto cuidador! Confira os principais erros cometidos no desfralde:
1 – Começar antes do tempo
Não existe uma idade definida para tirar a fralda das crianças. O que normalmente acontece é que a criança começa a sinalizar, dizendo que quer fazer xixi e/ou apontando para a fraldinha. No entanto, apressar o processo pode trazer prejuízo para o desenvolvimento dela. O recomendado é começar o treinamento a partir dos dois anos, pois nessa fase os filhos possuem autonomia motora para andar, tirar a roupa e expressar que estão incomodados com o cocô.
2 – Expor a criança
Assim como acontece com os adultos, ir ao banheiro é algo privado. Por isso, desde o início, os pais não devem colocar o penico, por exemplo, no meio da sala ou no quarto e nem expor a criança na frente de todos. O recomendado é usar o sanitário preferencialmente com a porta fechada, desta forma, caso a criança se suje, evita-se de que ela se sinta envergonhada.
3 – Apressar a criança
Evite ficar falando à criança para fazer logo xixi ou cocô, que está com pressa etc. O treinamento para o desfralde requer tempo e paciência. Por isso, leve junto para o banheiro algumas distrações como livros, giz de cera etc., para tornar aquele momento prazeroso e evitar o tédio e a desistência.
4 – Esperar que a escola faça isso
O momento do desfralde deve acontecer primeiramente em casa. A escola serve como base de apoio e continuidade da orientação dada pelos pais. Além disso, é preciso não fazer comparações, não é porque o coleguinha de turma está saindo da fralda que o seu filho obrigatoriamente precisa deixá-la também.
5 – Não providenciar equipamentos necessários
É necessário providenciar um penico ou um redutor de vaso sanitário para que haja mais comodidade e conforto na hora de aprender a usar o toalete. Caso opte pelo redutor de acento, é importante colocar também um apoio para os pés. Muitos pais sentam a criança no vaso com os pés no ar, porém para fazer cocô todos precisamos de prensa abdominal e os pés no chão ajudam a fazer essa força.
6 – Esperar a criança pedir
O adulto não pode ficar esperando a demonstração espontânea de vontade por parte da criança. O ideal é que o treinamento comece durante o dia e que o adulto pergunte, pelo menos a cada duas horas se ela quer fazer xixi ou cocô.
7 – Não ter calma na hora de um acidente
Uma das coisas que os pais devem evitar é dar bronca ou brigar com a criança caso ocorra um escape. Diante dessa situação, o melhor a fazer é levar o filho a um lugar reservado, limpá-lo e trocá-lo, sem ficar dizendo “nossa sujou a roupa de novo?” ou “você não aprende”. Quando essa repreensão acontece, a próxima vez para não envergonhar os pais, a criança pode tentar prender o cocô ou até ficar com a bexiga cheia, causando infecção urinária.
8 – Colocar roupas difíceis de tirar
Se a criança pedir para ir ao banheiro, os pais precisam ser rápidos. Por isso, nada de colocar calças muito apertadas ou meia-calça durante o desfralde. Desta forma, o verão é realmente um ótimo período para iniciar o processo, já que roupas leves como vestidinhos e bermudas facilitam a retirada.
9 – Não explicar o processo
Mostre para a criança para onde o cocô vai. Quando ele fizer cocô na fralda, leve a fralda suja até o penico e ponha o cocô ali, para mostrar onde é o lugar certo. Depois, esvazie o penico jogando as fezes no vaso sanitário, e dê ao seu filho o privilégio de ajudar a apertar a descarga (só se ele quiser, algumas crianças têm medo). Desta forma, o processo vai ficando cada vez mais claro na cabeçinha dela.
10 – Querer acabar de vez com as fraldas
O organismo da criança demora bastante para ser capaz de despertá-la se for necessário para fazer xixi no meio da noite. O aconselhado é que você só se aventure a tirar a fralda noturna, quando, por diversas noites seguidas, a fralda tiver amanhecido completamente seca.
11– Escolher um momento tumultuado na vida dos pais
As primeiras semanas exigem dos pais muita disponibilidade de tempo e paciência, afinal eles precisam estar dispostos a passar vários minutos com o pequeno no banheiro. Portando, o ideal é começar o procedimento quando os pais estiverem mais tranquilos (pode ser nas férias, por exemplo) e com tempo para dedicar-se a isso.
fonte: revista babies
A maioria das pessoas já teve gripe ou resfriado alguma vez na vida. Mas você sabe diferenciá-los e como se comportar em cada caso?
Em geral, as pessoas sabem apenas que a gripe é mais forte e provoca um mal estar maior, mas existem particularidades entre os vírus, e o que é mito e o que é verdade, pouca gente conhece. Existem particularidades entre os vírus, e o que é mito e o que é verdade, pouca gente conhece. Veja no quadro abaixo as diferenças entre a gripe e o resfriado. E não esqueça que a melhor forma de proteção é a vacina!
Clique na imagem para ampliar:
Ubaldo é um lagartinho muito vivo. Mas ainda não entendeu uma lição muito importante: a hora certa de ir ao banheiro! Será que desta vez ele aprende?
Este livro estimula a atitude correta de crianças pequenas, para que encarem de forma natural o ato de ir ao banheiro.
“Em meu consultório, passo grande parte do tempo falando de cocô, e é muito frequente a criança apresentar o que chamamos de comportamento de retenção, que é o famoso “segurar o cocô”. As crianças são muito reativas e algumas começam a apresentar o comportamento de retenção com a introdução alimentar, porque as fezes ficam mais consistentes e elas estranham; outras, durante o desfralde, porque se sentem inseguras no vaso sanitário. E a maioria apresenta este quadro após evacuar fezes mais grosseiras ou endurecidas que machucam e doem, então elas associam o ato de evacuar a dor e preferem prender o cocô do que sofrer novamente. Todo esse quadro é chamado de constipação intestinas crônica funcional e precisa de acompanhamento e tratamento com um gastropediatra.”
“A criança compreende melhor a situação quando a abordamos de forma lúdica. O livro ‘O lagarto que segurava o cocô, é perfeito para auxiliar no tratamento do comportamento de retenção, demonstrando de forma clara que evacuar é saudável e benéfico para a vida de seres humanos e bichinhos.”
Daniela Mendonça, Médica Gastropediatra.
Promoção do desenvolvimento infantil por meio da leitura.
Distintas áreas do conhecimento realizaram estudos sobre a importância dos primeiros anos de vida – desde a educação, a psicologia e a psicanálise até os mais recentes estudos da neurociência. No campo desta última, identificou-se que a formação de conexões cerebrais é muito mais acelerada na primeira infância.
As experiências vivenciadas pela criança têm grande influência no seu desenvolvimento e no da arquitetura do cérebro. Tudo o que a criança experimenta no mundo externo (vivências e estímulos cognitivos, sensoriais e afetivos) desempenha um papel em sua constituição como indivíduo. Por isso, é importante oferecer afeto, cuidado e estímulos desde cedo.
Um dos principais estímulos é ler para elas. A leitura é tão importante, que “receitar livros” se tornou uma recomendação médica no exterior e no Brasil.
Saiba como ler para crianças de 0 a 6 anos:
De 0 a 5 meses
Represente com gestos ou a voz a figura que estiver mostrando. Imite os sons que o bebê faz e observe a sua reação.
De 6 meses a 1 ano
Converse e faça perguntas sobre as coisas que ele está ouvindo. Exemplos: “olha o cachorrinho!”, “Como faz o cachorrinho? Faz au-au”.
De 1 a 2 anos
Use diferentes vozes para representar os personagens. Incentive a criança a imitar o som dos animais. Interaja quando ela falar ou apontar algo. Leia a história várias vezes se ela quiser.
De 2 a 4 anos
Permita que a criança faça comentários sobre texto, alguma figura ou palavra que chame atenção dela. Deixe que ela conte a sua história favorita da própria maneira. Fale sobre os sentimentos dos personagens e pergunte se ela já sentiu o mesmo.
De 4 a 6 anos
Responda com interesse às perguntas e os comentários da criança. Leia a história do jeito que o autor escreveu, sem alterar as palavras para ampliar o vocabulário da criança.
Em todas as idades, mostre figuras, esteja disponível para a interação e deixe a criança manusear o livro.
Essa campanha é uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Pediatria, em parceria com a Fundação Itaú Social e a Fundação Maria Cecília Souto Vidigal.
Fonte: https://www.sbp.com.br/campanhas/em-andamento/receite-um-livro/
Os primeiros anos da vida de uma criança são fundamentais para seu desenvolvimento. É nesse período que a formação de conexões cerebrais é mais propícia. Além disso, há cada vez mais evidências de que a arquitetura do cérebro é construída a partir das experiências vivenciadas. Por isso, é muito importante oferecer cuidado, afeto e estímulos o mais cedo possível à criança, até mesmo durante a gestação, para que ela possa desenvolver de forma plena habilidades como pensar, falar e aprender.
Um dos principais estímulos que pais e cuidadores podem oferecer à criança desde a gestação até os 6 anos é a leitura. Ela é tão importante que se tornou uma recomendação médica no exterior e no Brasil.
Veja alguns benefícios da leitura na primeira infância:
Fortalece o vínculo com quem lê para ela (pais, familiares ou cuidadores).
Desenvolve a atenção, a concentração, o vocabulário, a memória e o raciocínio.
Estimula a curiosidade, a imaginação e a criatividade.
Ajuda a criança a perceber e a lidar com os sentimentos e as emoções.
Auxilia no desenvolvimento da empatia (a capacidade de colocar-se no lugar do outro).
Ajuda a minimizar problemas comportamentais, como agressividade, hiperatividade e comportamento arredio.
Auxilia na boa qualidade do sono.
Desenvolve a linguagem oral.
Chega o verão, o calor e junto há uma maior disseminação de enterovírus, que são vírus que têm preferência pelo trato gastrointestinal e por isso causam sintomas de VÔMITOS, DIARREIA e DOR ABDOMINAL.
Mas o que fazer quando a criança começa a apresentar vômitos e diarreia?
– Se a criança estiver com vômitos que não melhoram após medicação via oral, o ideal é ir ao Pronto socorro para avaliar nível de hidratação e se necessário, medicar e hidratar.
– Se a criança estiver com a boca seca, olhos fundos e sem lágrimas, sem diurese há mais de 8 horas, irritada ou muito apática, ela está DESIDRATADA. Nesses casos, levar com urgência ao pronto socorro para hidratação intravenosa (na veia).
– Oferecer soro de reidratação oral após vômitos e diarreia.
O soro de reidratação oral (SRO) é uma solução com eletrólitos (sódio e potássio, além de açúcar) na quantidade certa para repor o que a criança está perdendo através dos vômitos e da diarreia. Atualmente, existem vários SROs com sabores mais agradáveis e, portanto com melhor aceitação pelas crianças.
– Diarreia aguda é quando as fezes mudam de consistência para mais amolecida a líquida e/ou aumenta o número de evacuações, pode durar até 14 dias.
O tratamento é hidratação com soro de reidratação oral.
– Se vier sangue na diarreia, procurar imediatamente o pronto socorro para tratamento adequado.
– Se a diarreia persistir por mais de 14 dias, levar a criança em um gastropediatra para investigação e tratamento.
Dra. Daniela Mendonça (gastropediatra)
CRM 20908 | RQE 12409
www.danielagastropediatra.com.br