Com a chegada da primavera e do verão … chega também a chuva e a proliferação de mosquitos aumenta consideravelmente. Momento em que precisamos estar mais atentos em relação a dengue, zika e chikungunya. Além de manter nossa casa e quintal limpos eliminando todos os possíveis focos do mosquito, é extremamente importante estarmos atentos quanto ao uso do repelente. Afinal não temos controle sobre todos ao nosso redor.
Também é possível se prevenir contra a DENGUE com a vacina! A Clipi Vacinas já tem a vacina contra a dengue!
A vacina, que é tetravalente e protege contra os quatro sorotipos de vírus existentes, é indicada para pessoas entre 9 a 45 de anos de idade e deve ser aplicada em três doses, com intervalo de seis meses entre cada aplicação. Pacientes imunodeprimidos, gestantes e mulheres que estejam amamentando não podem receber a aplicação. Recomenda-se não aplicar junto com outras vacinas e, além disso, mulheres em período fértil devem evitar a gravidez após quatro semanas da vacinação.
- A icaridina é um dos 3 principais tipos de componente dos repelentes. Seu uso pode ser iniciado a partir dos 6 meses de idade. Existe na apresentação em gel e aerosol.
- A aplicação deve ser feita em todas as áreas expostas menos nas mucosas, mas pode ser aplicada na face. Sua ação dura até 10 horas dependendo do acúmulo de suor ou contato com água.
- Pode ser aplicado concomitante com protetor solar. O protetor deve ser aplicado primeiro e após 20 minutos o repelente.
- Existe uma apresentação para tecidos, que pode ser aplicada em roupas, telas de janela por exemplo … sua ação é eficaz por até 3 dias
- Não aplique em áreas que serão cobertas por roupas, pois o repelente precisa de uma área de 4 cm de evaporação para agir.
- Evite o uso de perfumes pois estes atraem os mosquitos.
O Brasil é um dos países que considera meningite uma doença endêmica – casos são esperados durante todo o ano –, porém quadros virais são mais comuns no verão e bacterianos, no inverno, podendo ocorrer surtos.
A meningite viral pode ser causada por tipos diferentes de vírus. Não existe um vírus específico causador de meningite. Isto significa que um vírus que causa gripe em uma pessoa, por exemplo, pode causar meningite em outra. Na maioria dos casos a meningite viral é mais benigna, porém requer acompanhamento médico, evoluindo para a cura sem sequelas.
Já a meningite bacteriana é a mais grave. A bactéria comumente responsável pelos quadros mais graves e fatais é o meningococo.
Os sintomas da viral e da bacteriana podem ser muito parecidos no início do quadro. Em geral, começa com febre e dor de cabeça. Esta dor de cabeça acontece, em muitos casos, na cabeça inteira e é dos sintomas que mais chamam a atenção. A pressão intracraniana aumenta muito. Fica difícil encostar o queixo no tórax. As pessoas ficam muito indispostas, sem vontade de fazer nada. Crianças ficam extremamente irritadas e, nos bebês, a moleira pode ficar bem abaulada. Enjoo e vômitos em jatos fortes geralmente estão presentes.
Somente o exame do líquor, (análise do líquido que banha a espinha e o sistema nervoso central) pode garantir o diagnóstico com precisão.
Existem vacinas contra a Meningite Bacteriana dos tipos C, B e a conjugada ACWY. Todas estas vacinas têm uma eficácia excelente. É essencial manter as vacinas em dia.
Confira os calendários de vacinação por faixa etária: Calendário de Vacinas
VAMOS FAZER JUNTOS? A educação nutricional e a aquisição de hábitos alimentares fazem parte da cultura alimentar que uma pessoa adquire ao longo de sua vida, é um valor que os pais e educadores devem passar as crianças. Pequenas atitudes, criativas e divertidas contribuem para o estímulo ao consumo de alimentos saudáveis, pois, criança aprende por imitação e precisa se divertir para aprender!
Com o auxílio do nutricionista na elaboração de cardápios saudáveis e criativos, na sugestão de atividades educacionais e lúdicas complementares, é possível mudar maus hábitos alimentares na s crianças. Porque boa alimentação também passa pela educação. A educação alimentar iniciada na infância, pode sim prevenir doenças no futuro!
A Dra. Andréia Graeff Bulegon é Nutricionista na Clínica Clipi, para agendar uma consulta ligue: (47) 3367-0314.
SEU FILHO ESTÁ GAGUEJANDO?
Caso seu filho tenha dificuldade para falar e costuma hesitar ou repetir determinadas sílabas, palavras ou frases, ele pode ter uma disfluência ou uma gagueira. Contudo, ele também pode estar atravessando um período de disfluência normal, período este que muitas crianças enfrentam quando estão aprendendo a falar. Este informativo vai ajudá-lo a entender a diferença entre gagueira e o desenvolvimento normal da linguagem.
A disfluência normal das crianças:
A criança dentro do seu desenvolvimento normal pode ser disfluente, ocasionalmente, repetindo uma ou duas vezes sílabas ou palavras, por exemplo: pa-pa-pato.
As disfluências ocorrem com mais frequência entre um ano e meio e cinco anos de idade, costumam ir e vir.
Normalmente, essas disfluências são sinais de que a criança está aprendendo a usar a linguagem de maneira nova.
A criança com gagueira leve:
A criança com gagueira leve repete sons mais de duas vezes, pa-pa-pa-pa pato por exemplo. A presença de tensão pode ser evidente nos músculos faciais, especialmente ao redor da boca.
A intensidade de voz pode aumentar com as repetições e, ocasionalmente, a criança terá “bloqueios” – ausência de ar e voz por alguns segundos.
Você pode ajudar seu filho:
Tente falar mais lenta e relaxadamente quando conversar com seu filho. Encoraje outros membros da família para fazerem o mesmo. Não fale tão devagar de modo que sua fala pareça estranha, mas mantenha-a lenta e faça várias pausas.
A fala lenta e relaxada pode ser mais eficaz quando a criança tiver um tempo do dia com a atenção de seus pais só para ela, sem ter que competir com outros. Alguns minutos do seu dia podem ser reservados para a criança, é um tempo em que se vai apenas ouvir o que a criança tem para falar.
Quando seu filho falar ou perguntar algo, tente parar um segundo ou mais antes de responder. Isso vai fazer com que sua fala fique mais lenta e relaxada.
Tente não ficar chateado ou nervoso quando a gagueira aumentar. Seu filho está fazendo o melhor que pode para aprender muitas regras novas de linguagem (todas ao mesmo tempo). Sua atitude de aceitação e paciência vai ajudá-lo muito.
Repetições sem esforço e prolongamentos de sons são as maneiras mais saudáveis de se gaguejar. Qualquer coisa que ajude seu filho a gaguejar desta maneira ao invés de com tensão e evitando palavras deve ser feito.
Se seu filho fica frustrado ou triste quando a gagueira está pior, dê a ele segurança. Algumas crianças se sentem melhor quando ouvem “Eu sei que às vezes é difícil falar… mas muitas pessoas empacam em algumas palavras… não tem importância”. Algumas crianças se sentem mais confiantes ao serem tocadas ou abraçadas quando se sentem frustradas.
A criança com gagueira severa:
Se seu filho gagueja em mais de 10% da sua fala, apresenta esforço e tensão para falar, evita palavras (muda a palavra) e/ou usa vários sons para começar a falar, ele precisa de terapia. Os bloqueios de fala são mais comuns do que as repetições e os prolongamentos. As disfluências estão presentes na maioria das situações de comunicação.
As sugestões dadas para os pais das crianças com gagueira leve também servem para as crianças com gagueira severa. Tente lembrar que lentificar e relaxar sua própria fala trazem muito mais benefícios para a criança do que falar para seu filho relaxar, respirar, pensar, falar mais devagar, etc.
Encoraje seu filho a falar com você sobre a gagueira. Mostre paciência e aceitação enquanto conversar sobre o assunto. Superar a gagueira é mais uma questão de perder o medo de gaguejar do que esforçar-se para falar melhor.
Fonte de pesquisa: http://www.abragagueira.org.br/
Perguntas e Respostas por Dra. Daniela Mendonça (Gastropediatra na Clínica Clipi).
1) Para que serve a vacina do Rotavírus?
– A vacina protege contra gastroenterite aguda (diarreia e vômito) causada por infecção pelo rotavírus.
A infecção por rotavírus é a causa mais comum de diarreia grave em crianças menores de 5 anos de idade, responsável por um grande número de internações devido à gravidade que a doença acomete o paciente.
2) A vacina é segura?
– Sim, deve ser feita em todas as crianças aos 2 meses, 4 meses e 6 meses de idade.
3) Quem NÃO pode receber a vacina?
– Pacientes com imunodeficência primária ou secundária (HIV);
– Pacientes com má formação gastrointestinal congênita não corrigida;
– História de intussuscepção anterior;
– Pacientes que apresentaram reações de hipersensibilidade conhecida após administração da primeira dose da vacina.
4) Quais os efeitos adversos da vacina?
– São geralmente leves: irritabilidade, perda do apetite, diarreia, vômito, flatulência, dor abdominal e febre baixa.
5) A vacina do rotavírus causa Alergia a proteína do leite de vaca (APLV)?
– NÃO, não há nenhum estudo científico demonstrando aumento ou desencadeamento de APLV nas crianças que receberam a vacina do rotavírus;
– O que acontece nessas crianças é que o intestino já estava sensível e como a ação da vacina é intestinal, os sintomas da APLV podem ficar mais evidentes.
6) O paciente com APLV pode receber a vacina do rotavírus?
– A maioria SIM, mas cada caso deve ser avaliado individualmente.
7) Alguns bebês podem apresentar sangue nas fezes após a vacina do rotavírus?
– Sim, algumas crianças podem apresentar laivos de sangue nas fezes após 2-3 dias da vacina e durar até 40 dias, com melhora espontânea e não contra indica as próximas doses da vacina.
– Esses casos podem ser confundidos com Alergia a proteína do leite de vaca (APLV), mas tendem a melhorar independente da dieta.
Sempre que a mãe perceber sangue nas fezes do bebê, deve levá-lo ao pediatra para avaliar se é intussuscepção / invaginação intestinal (quadro mais grave), APLV ou reação vacinal.
A retirada das fraldas é um marco de crescimento extremamente importante na primeira infância: sai de cena o bebê que deita para receber cuidados e entra uma criança que precisa ser mais independente e autônoma para fazer por si mesma.
É necessário que a criança tenha as condições de entender o processo para que ela possa ser desfraldada sem que isso cause transtornos emocionais, psicológicos e até clínicos. Algumas crianças que ainda não estão preparadas para esse processo podem evoluir com constipação intestinal (intestino preso) ou infecção urinária, por isso é preciso avaliar se a criança está realmente preparada para o desfralde.
Cada criança é única e precisa ser acompanhada individualmente. Normalmente, qualquer tentativa antes dos 2 anos, pode ser frustrante para todos. O desenvolvimento neuropsicomotor da criança deve ser respeitado e sabemos que os esfíncteres que controlam as eliminações de urina e fezes estão maduros neurologicamente entre 2 anos e meio a 3 anos de idade.
Portanto, devemos observar fases da criança para iniciar o desfralde:
FASE -1 – A criança consegue te avisar que FEZ
Essa percepção da criança em sentir que está com xixi ou cocô demonstra que ela está iniciando o processo do desfralde, mas precisa ter as 3 fases associadas para obter sucesso com a retirada das fraldas.
FASE -2 – A criança consegue te avisar que ESTÁ FAZENDO
Nessa fase, a criança começa a ter a sensação da passagem de suas eliminações pelo reto e pela uretra, mas ainda não consegue reter ou segurar. Ou seja, falta a consciência do ato.
FASE -3 – A criança consegue te avisar que QUER FAZER
A criança já consegue avisar, controlar e segurar as fezes e urina. É nessa fase que o desfralde deve ser realizado e será rápido, tranquilo e sem traumas.
O ideal é respeitar o tempo de cada criança, dar apoio emocional e motivar para que o desfralde seja realizado de forma tranquila e segura.
(Daniela Mendonça| Gastroenterologista Pediátrica – CRM 20908 | RQE 12409).
Crianças com sintomas respiratórios não devem receber “xaropes para a tosse” sem orientação de seu médico. Você SABIA que a TOSSE tem FUNÇÕES importantes para o aparelho respiratório?
A tosse é o mecanismo de defesa inespecífico mais importante e efetivo para o aparelho respiratório. Seus objetivos principais são:
- eliminar bactérias, muco e material particulado que se depositam ao longo da traqueia e brônquios;
- evitar que o alimento penetre no aparelho respiratório;
- evitar a hiperdistensão das vias aéreas e, assim, prevenir sua ruptura.
O diagnóstico da tosse deve ser baseado na história clínica detalhada e exame físico, já que existem muitas causas diferentes e uma ampla gama de doenças a ser analisada. Não tome medicamentos sem consultar seu médico!
Um vilão que pode entrar disfarçado na sua casa!
Nenhuma criança entre 2 e 18 anos deve consumir mais de 25g de açúcar, o equivalente a 6 colheres de chá ou 100 kcal adicionados nos alimentos por dia. O alerta foi feito na última semana pela Associação Americana de Cardiologia para pais e responsáveis.
No caso das bebidas açucaradas como refrigerantes, sucos, chás e isotônicos, o consumo máximo é de até 350 ml, ou seja, menos de uma latinha. Para os pequenos abaixo de 2 anos, no entanto, a recomendação é mais radical: zero açúcar adicionado!
E todo esse barulho não é sem motivo. O consumo exagerado de açúcar pode desenvolver doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, cárie, entre outras doenças crônicas, por isso é preciso ficar muito atento.
Atenção também na hora de escolher os produtos que entram no carrinho do supermercado. Bolachas, iogurtes, leite achocolatado, papinhas, macarrão instantâneo podem virar vilões. Pois nem sempre o açúcar vem com este nome, muitas vezes vem disfarçado, veja outros nomes do vilão:
Dextrose
xarope de milho
açúcar mascavo, açúcar demerara
frutose
açúcar invertido
maltose
dextrose
sacarose
maple syrup
cana de açúcar
melado
maltodextrina
suco de fruta concentrado
suco de maçã
O ideal mesmo é que na dieta das crianças haja sempre um maior consumo de frutas ao natural e vegetais frescos, assim como cereais e grãos integrais e não processados.
fonte: http://www.paisefilhos.com.br/familia/criancas-nao-devem-consumir-mais-do-25g-de-acucar-por-dia/
Você sabia que as crianças também apresentam sinais de ansiedade quando algo as incomoda. A ansiedade é quando a projeção mental no futuro é mais forte do que no presente. A questão ambiental, como o convívio em casa com a família, exerce uma função importante no comportamento da criança. Até os 7 anos, a criança está em um nível de desenvolvimento primitivo, e a família é o alicerce para os seus valores. Se no dia a dia ela presencia brigas dos pais, preocupação excessiva deles com trabalho, por exemplo, é provável que fique insegura e ansiosa também.
A criança ansiosa não se concentra no momento atual. Ela tem medo de tudo e dificuldades em passar as etapas do seu desenvolvimento, como largar as fraldas ou a chupeta. Em idade escolar, o desempenho nos estudos pode ser prejudicado, por não conseguir acompanhar as explicações do professor. Quando está brincando, ela pode atropelar a colega. Se o jogo é de tabuleiro, por exemplo, quer jogar a todo o momento e não sabe esperar sua vez. É claro que, se está em época de provas, esperando por uma viagem ou festa de aniversário, ele vai ficar ansioso, mas são situações que não trarão danos para a sua vida. Vale o bom senso dos pais para observar a criança. O problema é quando o sono, a alimentação, o desenvolvimento educacional e social da criança são afetados.
Como os pais podem ajudar os filhos em momentos de ansiedade:
– Ensine seu filho a respirar bem devagar, para que ele se acalme;
– Ao contar uma história, se perceber que ele está disperso, chame-o com carinho e o envolva novamente no enredo;
– Converse com seu filho. Se perceber uma mudança no comportamento, ajude-o a se expressar, a nomear o que está sentindo;
– Ofereça saídas práticas. Se estiver muito ansioso por causa de um evento, ajude-o a se distrair, sem fazer comentários sobre seu comportamento. Se estiver comendo muito rápido, peça que acompanhe o seu ritmo;
– Proponha atividades físicas. Elas relaxam e colocam a criança no presente.
– Se perceber que a rotina e o desenvolvimento da criança estão prejudicados por conta da ansiedade, procure ajuda de um profissional.
Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Criancas/Comportamento/noticia/2013/02/crianca-tambem-sofre-de-ansiedade.html?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=post
É a incapacidade de expor completamente a glande. Ou seja, quando a pele que recobre o pênis do bebê fica aderida ao mesmo. Por que isso ocorre?
– Aderência da glande ao prepúcio
– Estreitamento do orifício prepucial.
A maioria dos meninos quando nascem não tem sua glande exposta. Já aos 3 anos de idade, somente 10% destes meninos ainda terão fimose, e até os 13 anos, somente 1% destas crianças terá fimose. Isso demonstra que a fimose evolui espontaneamente na maioria absoluta dos casos. Então por regra, a única preocupação que devemos ter é higiene.
Porém, alguns meninos apresentam complicações da fimose, como: inflamação do prepúcio e glande, muitas vezes com secreção purulenta, infecção urinária de repetição, obstrução e queixas urinárias, etc. Nestes casos, obviamente, não devemos esperar tanto, e o Médico Pediatra da criança vai encaminhar para uma avaliação. Algumas vezes é possível realizar um tratamento com massagem e em outros casos o tratamento será necessariamente cirúrgico, com ressecção deste anel de estreitamento do prepúcio, cirurgia chamada postectomia ou circuncisão.
A Dra. Fernanda H. C. Vargas é cirurgiã pediátrica, especialista em cirurgias minimamente invasivas na clínica Clipi. Para agendar consultas ligue: 3367-2727