Categoria: fono

22 de outubro de 2018

SEU FILHO ESTÁ GAGUEJANDO?

Caso seu filho tenha dificuldade para falar e costuma hesitar ou repetir determinadas sílabas, palavras ou frases, ele pode ter uma disfluência ou uma GAGUEIRA. Contudo, ele também pode estar atravessando um período de disfluência normal, período este que muitas crianças enfrentam quando estão aprendendo a falar. Este informativo vai ajudá-lo a entender a diferença entre gagueira e o desenvolvimento normal da linguagem.

A disfluência normal das crianças:

1. A criança dentro do seu desenvolvimento normal pode ser disfluente, ocasionalmente, repetindo uma ou duas vezes sílabas ou palavras, por exemplo: pa-pa-pato.
2. As disfluências ocorrem com mais frequência entre um ano e meio e cinco anos de idade, costumam ir e vir.

Normalmente, essas disfluências são sinais de que a criança está aprendendo a usar a linguagem de maneira nova.

A criança com gagueira leve:
1. A criança com gagueira leve repete sons mais de duas vezes, pa-pa-pa-pa pato por exemplo. A presença de tensão pode ser evidente nos músculos faciais, especialmente ao redor da boca.
2. A intensidade de voz pode aumentar com as repetições e, ocasionalmente, a criança terá “bloqueios” – ausência de ar e voz por alguns segundos.

Você pode ajudar seu filho:
1. Tente falar mais lenta e relaxadamente quando conversar com seu filho. Estimule toda a família para fazerem o mesmo. Não fale tão devagar de modo que sua fala pareça estranha, mas mantenha-a lenta e faça várias pausas.
2. A fala lenta e relaxada pode ser mais eficaz quando a criança tiver um tempo do dia com a atenção de seus pais só para ela, sem ter que competir com outros. Alguns minutos do seu dia podem ser reservados para a criança, é um tempo em que se vai apenas ouvir o que a criança tem para falar.
3. Quando seu filho falar ou perguntar algo, tente parar um segundo ou mais antes de responder. Isso vai fazer com que sua fala fique mais lenta e relaxada.
4. Tente não ficar chateado ou nervoso quando a gagueira aumentar. Seu filho está fazendo o melhor que pode para aprender muitas regras novas de linguagem (todas ao mesmo tempo). Sua atitude de aceitação e paciência vai ajudá-lo muito.
5. Repetições sem esforço e prolongamentos de sons são as maneiras mais saudáveis de se gaguejar. Qualquer coisa que ajude seu filho a gaguejar desta maneira ao invés de com tensão e evitando palavras, deve ser feito.
6. Se seu filho fica frustrado ou triste quando a gagueira está pior, dê a ele segurança. Algumas crianças se sentem melhor quando ouvem “Eu sei que às vezes é difícil falar… mas muitas pessoas empacam em algumas palavras… não tem importância”. Algumas crianças se sentem mais confiantes ao serem tocadas ou abraçadas quando se sentem frustradas.

A criança com gagueira severa:
1. Se seu filho gagueja em mais de 10% da sua fala, apresenta esforço e tensão para falar, evita palavras (muda a palavra) e/ou usa vários sons para começar a falar, ele precisa de terapia. Os bloqueios de fala são mais comuns do que as repetições e os prolongamentos. As disfluências estão presentes na maioria das situações de comunicação.
2. As sugestões dadas para os pais das crianças com gagueira leve também servem para as crianças com gagueira severa. Tente lembrar que lentificar e relaxar sua própria fala trazem muito mais benefícios para a criança do que falar para seu filho relaxar, respirar, pensar, falar mais devagar, etc.
3. Encoraje seu filho a falar com você sobre a gagueira. Mostre paciência e aceitação enquanto conversar sobre o assunto. Superar a gagueira é mais uma questão de perder o medo de gaguejar do que esforçar-se para falar melhor.

A gagueira atinge um número elevado de crianças e é motivo de preconceito e bullying na escola. A intervenção fonoaudiológica precoce e o envolvimento da família e da escola são essenciais para melhorar a fluência, assim como a integração social e escolar.
Existem diversas linhas de tratamento para a gagueira, consulte um FONOAUDIÓLOGO, que é o profissional qualificado para lhe dar todo o suporte e orientar na direção do melhor tratamento para cada caso.

A CLIPI conta com uma equipe multidisciplinar, composta por Fonoaudiólogas, Psicólogas e Psiquiatra da Infância e Adolescência para o tratamento da Gagueira e outras disfunções da fala.

Fonte: http://www.abragagueira.org.br/

2 de outubro de 2017

A Apneia Obstrutiva do Sono é uma doença na qual a respiração sofre interrupções durante o sono, devido o estreitamento das vias aéreas que ficam bloqueadas. Quando ocorre a pausa na respiração.

A maioria dos pacientes que têm apneia obstrutiva do sono ronca durante a noite, isso ocorre, pois o ar tenta passar pela via aérea estreita. Entretanto, nem todos os pacientes que roncam apresentam episódios de apneia.

Além do ronco, outros sintomas da doença são: Paradas da respiração durante o sono; Sonolência durante o dia; Boca seca ao acordar; Suor excessivo durante a noite; Dor de cabeça; Irritabilidade; Depressão.

O tratamento de Motricidade Oral melhora e reabilita os aspectos funcionais e estruturais da região orofacial. Com isso, desenvolvem-se as funções de sucção, mastigação, deglutição, respiração e fala. O fonoaudiólogo orienta o paciente a relaxar a cervical, posicionar corretamente a língua e, com exercícios, melhora a ventilação nasal, a mobilidade dos músculos e aumenta a força da musculatura mastigatória.

Você pode agendar sua consulta na CLIPI com as fonoaudiólogas:

Suzi Morgado: ligue (47) 3367-0314 ou WhatsApp: (47) 9 9231-2898

Christiane R. S. de Carvalho: ligue (47) 3367-2727 ou WhhatsApp: (47) 9 8485-2727

11 de maio de 2017

A: APRAXIA DE FALA: é considerada um distúrbio motor (neurológico) que  afeta a produção dos sons da fala. Apraxia em crianças também existe. Não ocorre apenas em Adultos!

B: BOCA: a boca da criança parece ficar “perdida” em como falar. A criança quer se comunicar, sabe o que quer dizer, mas parece que sua boca não sabe como se movimentar.

C: CÉREBRO: o cérebro deve planejar e programar a sequências de gestos e movimentos articulatórios para produzir a fala. E na Apraxia esse é o grande desafio! O cérebro fica confuso!

D: DIADOCOCINESIA: é a capacidade que uma pessoa tem em realizar movimentos rápidos e alternados. Na Avaliação Fonoaudiológica, umas das tarefas solicitadas à criança é repetir alternadamente sequencias silábicas. Crianças com Apraxia irão falhar nesta tarefa! Sequencializar sílabas para formação de palavras é um grande desafio para elas.

E: ESPERAR. Uma criança com dificuldade no desenvolvimento da fala e especialmente, para as que apresentam Apraxia, ESPERAR pode significar perder um tempo importante de ESTIMULAÇÃO. Cuidado com a orientação: “ah espere ela ainda é muito novinha”. Sejam vigilantes!

F: FONOAUDIÓLOGOS.  Fonoaudiólogos são essenciais no tratamento de uma criança com Apraxia e para sua família também. A sua responsabilidade é enorme. O desafio é enorme e a profissão é maravilhosa, é nobre… criar a oportunidade de uma criança se comunicar a torna mais humana, mais inserida nesse mundo de desafios em que vivemos todos os dias!

G: GRITAR! A criança com Apraxia quer GRITAR para todo mundo, que ela sabe muito mais do que ela diz, do que ela fala, que ela entende muito mais do que podem imaginar. A angústia de não conseguir, é grande;  e precisamos ser sensíveis a isso. Temos que tentar facilitar o caminho para elas e não deixá-lo ainda mais pesado. Cuidado com as pressões! Cuidado com as exigências e perfeições!

H: HELICÓPTERO! Uma palavra com 5 sílabas!!! Uau!! Um grande desafio. Na Apraxia quanto mais sílabas as palavras têm, mais dificuldade a criança terá, mais sequencias de movimento ela terá que planejar!

I: IMITAÇÃO. A Apraxia acomete a capacidade de imitação da criança. A imitação global pode estar prejudicada, como por exemplo, a imitação de movimentos do corpo, de gestos até a imitação da fala. Os pais ficam na frente da criança repetindo, mas percebem que ela não consegue imitar.

J: JUNTOS. Estamos todos juntos! A criança, seu pai, sua mãe, seus avós, suas cuidadoras, suas professoras, outros profissionais da saúde. Precisamos estar todos juntos! Juntos para vencer os desafios que a Apraxia nos impõe!

K: KIDS. Kids significa criança. Sim, a Apraxia de Fala afeta crianças também!

L: LÁBIOS/LÍNGUA:  A Apraxia afeta o controle motor dos lábios, da língua (a criança parece não saber como movimentá-los e não existe uma paralisia ou uma hipotonia significativa. Existe uma dificuldade de planejar, de coordenar os movimentos dos lábios e da língua.

M: METAS: nas terapias é muito importante os profissionais estabelecerem e definirem quais serão as metas. Por onde começar? Quais objetivos? Que estratégias serão adotadas para atingirmos esses objetivos? Utilizar PISTAS multissensoriais sempre é o caminho!

N: NUNCA DESISTIR. Atender uma criança com Apraxia não é uma tarefa fácil. É uma terapia trabalhosa, que desafia o profissional, que desafia a expectativa dos pais e da própria criança. Mas NUNCA, NUNCA DEVEMOS DESISTIR! Esperança, acreditar sempre!

O: OUÇA MINHA VOZ. Isso é o que toda criança com Apraxia nos pede o tempo todo! Elas querem ser ouvidas, querem ser atendidas, querem participar, querem ser incluídas na família, na escola. Lembre-se que apesar de não falarem, ou de não conseguirem falar de forma clara, elas têm muita a nos dizer, mesmo que ainda seja, pelo olhar, pelo toque, pelas mordidas, pelo choro, pela irritação! Não desconsidere a necessidade de Comunicação Alternativa.

P: PLANEJAR E PROGRAMAR. O cérebro da criança com Apraxia fica confuso! Ele não consegue planejar, programar e coordenar os movimentos dos articuladores para produzir sequencialmente os sons da fala. Os Fonoaudiólogos atuam justamente nesse processo, de suprir o que o cérebro da criança não está dando conta de desafio.

Q: QUANTO. Quanto tempo uma criança com Apraxia levará para falar normalmente? Ou QUANTO tempo de terapia ela irá precisar? DEPENDE! Depende da gravidade do quadro, da idade, de quando foi feito o diagnóstico, da abordagem terapêutica utilizada, do envolvimento da família, do comportamento da criança, etc.

R: REPETIÇÃO. Um dos princípios da intervenção é a Repetição. Por que repetir várias vezes os alvos que estão em treino? Para a criança conseguir criar a memória dos planos motores (para ela conseguir reter/memorizar a sequência de gestos articulatórios). Mas precisamos encontrar formas lúdicas de fazer isso para não ficar cansativo e desmotivador para a criança.

S: SEQUÊNCIA. A criança com Apraxia apresenta muita dificuldade para sequencializar os movimentos dos articuladores, por isso, ela acaba simplificando falando apenas silabam isoladas (geralmente as últimas) ou apenas as vogais das palavras. Estimular atividades que tenham sequencias de movimentos é sempre muito bacana!

T: TREINAR TREINAR TREINAR… Apraxia afeta o planejamento motor. E como toda habilidade motora que vamos aprender, precisamos de treino, muito treino!

U: UVA….palavras com menos silabas são mais fáceis, podemos começar com elas. Outros exemplos: papa, mama, dá, pepa, ect..

V: VOLUNTÁRIO. Apraxia afeta o controle voluntário dos movimentos da fala, demanda consciência do movimento. A criança pode conseguir fazer um determinado movimento inconscientemente (por exemplo, estalar a língua, como imitando um cavalinho), mas não irá conseguir fazer o mesmo movimento sob comando (exige controle voluntário, que ela tem muita dificuldade).

W: WHEN? Traduzindo do Inglês..QUANDO? Quando minha criança irá falar? Pergunta complexa e que depende de muitos fatores.

X: EXTRA. Atividades extras, como esportes, podem ser benéficas! Tirar um cochilo, descansar um pouquinho antes das terapias… e BRINCAR, a agenda de uma criança com Apraxia é “cheia”, e elas também precisar de lazer.

Y: YES – SIM! Sim, o desafio é grande, mas juntos podemos vencer a Apraxia.

Z: ZANGADA. A criança com Apraxia fica zangada, irritada, desmotivada quando solicitamos algo que ela ainda não dá conta de fazer, de falar, de responder. Lembre-se que a criança com Apraxia não fala porque ela é mimada ou porque “os pais não estimulam”. Elas não falam porque FALAR É UM GRANDE DESAFIO PARA ELAS.

Fonte: http://apraxiabrasil.org/%EF%BB%BFabc-da-apraxia-de-fala-na-infancia/

24 de outubro de 2016

SEU FILHO ESTÁ GAGUEJANDO?

Caso seu filho tenha dificuldade para falar e costuma hesitar ou repetir determinadas sílabas, palavras ou frases, ele pode ter uma disfluência ou uma gagueira. Contudo, ele também pode estar atravessando um período de disfluência normal, período este que muitas crianças enfrentam quando estão aprendendo a falar. Este informativo vai ajudá-lo a entender a diferença entre gagueira e o desenvolvimento normal da linguagem.

A disfluência normal das crianças:

A criança dentro do seu desenvolvimento normal pode ser disfluente, ocasionalmente, repetindo uma ou duas vezes sílabas ou palavras, por exemplo: pa-pa-pato.

As disfluências ocorrem com mais frequência entre um ano e meio e cinco anos de idade, costumam ir e vir.

Normalmente, essas disfluências são sinais de que a criança está aprendendo a usar a linguagem de maneira nova.

A criança com gagueira leve:

A criança com gagueira leve repete sons mais de duas vezes, pa-pa-pa-pa pato por exemplo. A presença de tensão pode ser evidente nos músculos faciais, especialmente ao redor da boca.

A intensidade de voz pode aumentar com as repetições e, ocasionalmente, a criança terá “bloqueios” – ausência de ar e voz por alguns segundos.

Você pode ajudar seu filho:

Tente falar mais lenta e relaxadamente quando conversar com seu filho. Encoraje outros membros da família para fazerem o mesmo. Não fale tão devagar de modo que sua fala pareça estranha, mas mantenha-a lenta e faça várias pausas.

A fala lenta e relaxada pode ser mais eficaz quando a criança tiver um tempo do dia com a atenção de seus pais só para ela, sem ter que competir com outros. Alguns minutos do seu dia podem ser reservados para a criança, é um tempo em que se vai apenas ouvir o que a criança tem para falar.

Quando seu filho falar ou perguntar algo, tente parar um segundo ou mais antes de responder. Isso vai fazer com que sua fala fique mais lenta e relaxada.

Tente não ficar chateado ou nervoso quando a gagueira aumentar. Seu filho está fazendo o melhor que pode para aprender muitas regras novas de linguagem (todas ao mesmo tempo). Sua atitude de aceitação e paciência vai ajudá-lo muito.

Repetições sem esforço e prolongamentos de sons são as maneiras mais saudáveis de se gaguejar. Qualquer coisa que ajude seu filho a gaguejar desta maneira ao invés de com tensão e evitando palavras deve ser feito.

Se seu filho fica frustrado ou triste quando a gagueira está pior, dê a ele segurança. Algumas crianças se sentem melhor quando ouvem “Eu sei que às vezes é difícil falar… mas muitas pessoas empacam em algumas palavras… não tem importância”. Algumas crianças se sentem mais confiantes ao serem tocadas ou abraçadas quando se sentem frustradas.

A criança com gagueira severa:

Se seu filho gagueja em mais de 10% da sua fala, apresenta esforço e tensão para falar, evita palavras (muda a palavra) e/ou usa vários sons para começar a falar, ele precisa de terapia. Os bloqueios de fala são mais comuns do que as repetições e os prolongamentos. As disfluências estão presentes na maioria das situações de comunicação.

As sugestões dadas para os pais das crianças com gagueira leve também servem para as crianças com gagueira severa. Tente lembrar que lentificar e relaxar sua própria fala trazem muito mais benefícios para a criança do que falar para seu filho relaxar, respirar, pensar, falar mais devagar, etc.

Encoraje seu filho a falar com você sobre a gagueira. Mostre paciência e aceitação enquanto conversar sobre o assunto. Superar a gagueira é mais uma questão de perder o medo de gaguejar do que esforçar-se para falar melhor.

Fonte de pesquisa: http://www.abragagueira.org.br/

3 de maio de 2016

Quando a criança é amamentada, ela não está só sendo alimentada, mas também, está fazendo um exercício físico importante para o desenvolvimento e crescimento facial. A amamentação trás benefícios para a respiração, deglutição, mastigação, fala e para o bom desenvolvimento da dentição da criança.

O bebê, quando está mamando no seio, realiza movimentos que exercitam a respiração e a musculatura facial. A sucção do leite e a deglutição fortalecem os músculos faciais e direcionam a formação dos ossos do rosto. Amamentar ajuda no fortalecimento e tonificação da língua, bochechas e lábios.

A amamentação, quando feita no seio materno, é a primeira ginástica facial que faz com que os ossos do rosto possam ser estimulados corretamente. Esse exercício é o responsável inicial pelo crescimento harmonioso da face e da dentição. Usando mamadeira, esse exercício é quase inexistente e a preferência do bebê pela mamadeira vem da facilidade com a qual ele recebe o leite, principalmente quando este flui por um grande furo no bico da mamadeira.

Benefícios da amamentação:

Desenvolve o sistema imunológico do bebê

O leite materno protege o organismo do bebê contra infecções, como as otites e as infecções intestinais, evitando assim as diarréias.

Ajuda no desenvolvimento da fala

A posição da boca nos mamilos estimula os pontos articulados, responsáveis pela produção dos fonemas (sons).

Estimula o crescimento e desenvolvimento adequado da musculatura oral

A musculatura oral adequada resultará em um bom desenvolvimento da respiração, deglutição, mastigação e fala.

Fortalece o vínculo mãe e bebê

O contato com a mãe, pelo aleitamento materno, faz com que o bebê se sinta mais seguro e tranquilo, evitando o choro e a ansiedade.

Diminui o risco de alergia

Crianças alimentadas no peito da mãe têm menos risco de terem asma. Crianças que, desde cedo tomam o leite de vaca, aumentam a probabilidade de se tornarem alérgicas, pois as proteínas desse leite estão associadas à dermatite, rinite, sinusite e amigdalite.

É o alimento mais completo para o bebê

A mãe não precisa se preocupar em complementar a alimentação. Nem ao menos se preocupar em oferecer água. A amamentação feita no peito faz com que o bebê receba toda a nutrição que ele precisa para obter um crescimento saudável.

Evita doenças futuras

Um bebê amamentado no peito pode evitar, durante sua vida, algumas doenças como a obesidade, o diabetes e a hipertensão.

Dificilmente o bebê terá anemia

A concentração de ferro no leite materno é bem maior que a encontrada em qualquer outro tipo de leite.

Evita cólicas

O leite materno tem proteínas que são facilmente digeridas pelo organismo do bebê. Isso não acontece com o leite de vaca, que tem proteínas de difícil digestão.

Amamentar diminui risco de câncer de mama

As mulheres que amamentam seus filhos, por mais de seis meses, têm menos chances de desenvolver câncer de mama.

A relação entre o aleitamento materno e o desenvolvimento facial

É importante lembrar que a amamentação é o primeiro exercício da musculatura facial (lábios, língua e bochechas) do recém-nascido, porque o trabalho muscular tem grande importância para o estímulo do crescimento harmônico da face.

A amamentação estimula o desenvolvimento dos maxilares, já que o bebê é obrigado a:

Manter os lábios firmes ao seio materno para evitar o vazamento do leite, promovendo o fortalecimento da musculatura labial, que é responsável pelo correto fechamento do lábio.

Usar a língua para deglutir, estimulando o crescimento transversal (largura) do maxilar superior e a maturação da musculatura lingual (evitando problemas na fala e deglutição).

Levar a mandíbula (arcada inferior) para frente e para trás, repetidamente, para “ordenhar” o seio materno, estimulando o crescimento do maxilar inferior  para frente.

E ainda precisa respirar pelo nariz, ao mesmo tempo. Isso estimula o desenvolvimento da região nasal, garantindo uma passagem mais ampla para o ar, evitando, com isso, amigdalite e pneumonia, entre outras doenças respiratórias.

Um bom desenvolvimento das vias respiratórias afasta a chance da criança se tornar uma respiradora bucal. Quando a criança respira pela boca, os dentes ficam ressecados e mais expostos à cárie, as gengivas ficam inflamadas, os maxilares tendem a sofrer deformações,  os dentes podem ficar tortos, aumentando ainda mais o risco de cárie.

O aleitamento materno previne a cárie

A desnutrição crônica tem sido apontada como causa de maior risco de cáries. Por ser o alimento que oferece a nutrição ideal, o leite materno é indicado para o bebê, especialmente nos primeiros 6 meses de vida, como alimentação exclusiva.

Crianças amamentadas no seio da mãe têm menos chances de desenvolver:

– atresia da maxila (arcada superior estreita)

– mordida aberta (dentes anteriores não se tocam)

– retrusão mandibular (queixo pequeno)

– apinhamento dental (falta de espaço para os dentes) 

Bebês são mais tranquilos no seio da mãe

A criança fica mais tranqüila quando está no seio da mãe, sem ter que compensar a ansiedade com o bico artificial, bico este que, se utilizado inadequadamente, pode causar os problemas citados acima.

A amamentação no seio prepara o bebê para a mastigação

O bebê, que é aleitado no peito, além de satisfazer suas necessidades nutritivas e afetivas, também recebe um “treinamento” para o segundo reflexo da alimentação, que é a mastigação. Depois que terminar o período de amamentação, o início da mastigação correta continuará a tarefa de exercitar ossos e músculos.

A criança que faz uso de mamadeira costuma tomar-se sua companheira ao longo de anos, habituando-se a uma dieta mole e adocicada, que aumenta o risco de cáries (cárie de mamadeira) e, além disso, tende a recusar alimentos que requeiram mastigação.

Fonte: http://www.gvinculo.com.br/2014/02/vantagens-da-amamentacao-para-o.html

25 de abril de 2016

Desde o nascimento dos filhos, um dos momentos mais esperados é o da primeira palavra – e que ela seja, de preferência, “mamãe” ou “papai”. Mas, sem saber, os pais podem atrapalhar o caminho natural da criança rumo à fala. Veja algumas dicas que vão ajuda-lo neste processo:

  1. Não repita a palavra errada

Um dos equívocos mais comuns dos pais é repetir a palavra errada que o filho disse antes de corrigi-lo. Por exemplo: se a criança disser “pato” em vez de “sapato”, os pais não devem dar respostas como “não é ‘pato’, é ‘sapato’”. A melhor opção é somente repetir a palavra correta: “Ah, você quer o sapato? A mamãe vai pegar o sapato para você”. Nunca dê o modelo errado. E dar as duas informações para a criança pode dificultar o desenvolvimento da linguagem.

  1. Evite o “mimimi”

Trocar as consoantes e abusar dos diminutivos, dizendo por exemplo:  “qui nenê bonitinho da mãezinha” em vez de “que nenê bonito da mamãe”, também atrapalha o desenvolvimento da linguagem infantil. Ao conversar com os filhos que ainda não sabem o som correto das palavras, é melhor não usá-las sempre no diminutivo. O ideal é empregar o vocabulário adequado desde a chegada do bebê, já que ele está desenvolvendo a fala durante os primeiros anos de vida.

  1. Não use palavras substitutas

Falar sempre corretamente com a criança é a melhor escolha que os pais podem fazer, embora às vezes pareça difícil. Falar errado ou substituir palavras por outras inexistentes, mas mais fáceis – como chupeta por “pepê” – pode parecer simples, mas não é. Como a palavra certa é outra, a criança tem que aprender duas vezes e também como a criança tende a se espelhar no adulto, se eles falarem errado, ela será influenciada.

  1. Não antecipe nem interrompa a criança

Quando a criança está com dificuldades para completar uma frase, não a apresse. É preciso deixá-la falar no tempo dela, e os pais não podem competir com isso. Se os pais se habituarem a antecipar o discurso, a criança sempre vai esperar que alguém fale por ela.

O problema se agrava na fase da gagueira, comum por volta dos três ou quatro anos de idade, nesta época costuma haver um aumento repentino do vocabulário e a elaboração mental não acompanha a elaboração motora. Ela acaba gaguejando, atropelando as palavras e as repetindo. Interromper as crianças o tempo todo também faz com que elas se estressem e fiquem inseguras para expressar seus pensamentos.

  1. Não aceite a linguagem gestual

Muitas crianças usam gestos para conseguir o que querem. A linguagem gestual pode ser uma ponte, mas deve ser superada. Se os pais sempre entregam ao filho um objeto simplesmente apontado, a criança se habitua e não aprende a pedir o que quer. Isso cria a substituição da linguagem oral pela gestual. Embora a criança ainda não fale, o pai deve explicar o que é aquilo. Por isso, no momento em que o filho apontar a mamadeira, é indicado que os pais digam: “Ah, você quer a mamadeira? Papai vai te dar a mamadeira”.

  1. Não permita chupeta ou mamadeira após os dois anos de idade

Permitir que a criança fale com a chupeta na boca atrapalha a pronúncia e dificulta o aprendizado. Estes hábitos causam um posicionamento incorreto e podem gerar até mesmo uma flacidez da língua.

  1. Não torne a palavra errada uma diversão para a família

Não raro, uma palavra falada errada soa tão divertida e engraçadinha que se torna um entretenimento familiar. Mas repetir demais a brincadeira pode trazer problemas. Prolongar por muito tempo uma forma de fala equivocada, dá aos pais, um prolongamento do tempo de infantilidade do filho. Quanto mais tempo isso prevalecer, mais complicado será corrigir.

  1. Fale na altura da criança sempre que possível

Recomenda-se aos pais ficar na mesma altura da criança ao se comunicar com ela. Abaixar para conversar e olhar no olho da criança é muito importante, para que ela tenha esse modelo visual. Poder observar os movimentos da boca do adulto colabora bastante para o desenvolvimento da fala infantil.

  1. Se necessário, procure ajuda

Cada criança tem um tempo de desenvolvimento próprio e isso também vale para a fala. Mas, existem alguns marcos que devem ser observados. A partir dos dois anos de idade a criança já deve ser capaz de dar um movimento ao diálogo, formando frases como “quer pão” ou “dá água”. Até os quatro anos e meio, a criança já deve conseguir usar a linguagem muito bem, explicando situações e articulando adequadamente todos os sons. Esta idade é o limite. Se a criança ainda tiver dificuldades depois deste período, é indicado procurar um profissional da área de Fonoaudiologia para fazer uma avaliação.

Como é possível estimular os pequenos para falar?

  1. Narre o mundo: Vá conversando com o pequeno, narrando cada detalhe do que você está fazendo. Se for um passeio no parque, aponte as árvores, a grama, os pássaros, nomeando-os.
  2. Dê atenção e espaço ao bebê: Passar um tempo se dedicando ao pequeno é importante para criar um ambiente emocional saudável e também para perceber o que a criança tem a dizer, mesmo sem usar as palavras. Não precisa ficar falando sem parar na frente do seu filho. O silêncio também é importante.
  3. Cante: Além da conversa, cantar para a criança é essencial. O som, a rima e o ato de cantar transformam a fala em brincadeira e isso ajuda no desenvolvimento da linguagem e do vocabulário.
  4. Leia histórias e poesias: As histórias estimulam a imaginação, aumentam o vocabulário e a curiosidade sobre a linguagem. Os poemas, por possuírem rimas, têm um ritmo e sonoridade acentuados, o que estimula a criança. Mas a leitura não pode ser mecânica. Coloque emoção e pontuação nas frases.
  5. Permita a convivência: Conviver com outras crianças é importante. As crianças se imitam, observam e isso gera uma experiência cheia de aprendizados.
  6. Criança aprende brincando: Tudo o que ele faz, porque ele procurou e foi atrás, vira brincadeira e gera mais aprendizado. Se o seu pequeno quer ler determinado livro, não insista com outro. Ajude-o a explorar o livro que escolheu. Basta prestar atenção para entender o que ele quer!

Fonte: Crescer

Posted in fono, pediatria
14 de janeiro de 2016

Promoção do desenvolvimento infantil por meio da leitura.

Distintas áreas do conhecimento realizaram estudos sobre a importância dos primeiros anos de vida – desde a educação, a psicologia e a psicanálise até os mais recentes estudos da neurociência. No campo desta última, identificou-se que a formação de conexões cerebrais é muito mais acelerada na primeira infância.

As experiências vivenciadas pela criança têm grande influência no seu desenvolvimento e no da arquitetura do cérebro. Tudo o que a criança experimenta no mundo externo (vivências e estímulos cognitivos, sensoriais e afetivos) desempenha um papel em sua constituição como indivíduo. Por isso, é importante oferecer afeto, cuidado e estímulos desde cedo.

Um dos principais estímulos é ler para elas. A leitura é tão importante, que “receitar livros” se tornou uma recomendação médica no exterior e no Brasil.

Saiba como ler para crianças de 0 a 6 anos:

De 0 a 5 meses

Represente com gestos ou a voz a figura que estiver mostrando. Imite os sons que o bebê faz e observe a sua reação.

De 6 meses a 1 ano

Converse e faça perguntas sobre as coisas que ele está ouvindo. Exemplos: “olha o cachorrinho!”, “Como faz o cachorrinho? Faz au-au”.

De 1 a 2 anos

Use diferentes vozes para representar os personagens. Incentive a criança a imitar o som dos animais. Interaja quando ela falar ou apontar algo. Leia a história várias vezes se ela quiser.

De 2 a 4 anos

Permita que a criança faça comentários sobre texto, alguma figura ou palavra que chame atenção dela. Deixe que ela conte a sua história favorita da própria maneira. Fale sobre os sentimentos dos personagens e pergunte se ela já sentiu o mesmo.

De 4 a 6 anos

Responda com interesse às perguntas e os comentários da criança. Leia a história do jeito que o autor escreveu, sem alterar as palavras para ampliar o vocabulário da criança.

Em todas as idades, mostre figuras, esteja disponível para a interação e deixe a criança manusear o livro.

Essa campanha é uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Pediatria, em parceria com a Fundação Itaú Social e a Fundação Maria Cecília Souto Vidigal.

Fonte: https://www.sbp.com.br/campanhas/em-andamento/receite-um-livro/

Posted in fono, pediatria
11 de janeiro de 2016

Os primeiros anos da vida de uma criança são fundamentais para seu desenvolvimento. É nesse período que a formação de conexões cerebrais é mais propícia. Além disso, há cada vez mais evidências de que a arquitetura do cérebro é construída a partir das experiências vivenciadas. Por isso, é muito importante oferecer cuidado, afeto e estímulos o mais cedo possível à criança, até mesmo durante a gestação, para que ela possa desenvolver de forma plena habilidades como pensar, falar e aprender.

Um dos principais estímulos que pais e cuidadores podem oferecer à criança desde a gestação até os 6 anos é a leitura. Ela é tão importante que se tornou uma recomendação médica no exterior e no Brasil.

Veja alguns benefícios da leitura na primeira infância:

Fortalece o vínculo com quem lê para ela (pais, familiares ou cuidadores).

Desenvolve a atenção, a concentração, o vocabulário, a memória e o raciocínio.

Estimula  a curiosidade, a imaginação e a criatividade.

Ajuda a criança a perceber e a lidar com os sentimentos e as emoções.

Auxilia no desenvolvimento da empatia (a capacidade de colocar-se no lugar do outro).

Ajuda a minimizar problemas comportamentais, como agressividade, hiperatividade e comportamento arredio.

Auxilia na boa qualidade do sono.

Desenvolve a linguagem oral.

 

Posted in fono, pediatria
4 de janeiro de 2016

Uso de eletrônicos e falta de estímulos dos pais atrasam a fala da criança!

Os olhos brilham e os dedinhos não param de tocar a tela. Quem já viu uma criança brincando com um celular ou tablet sabe que os eletrônicos parecem exercer uma espécie de hipnose sobre meninos e meninas desde muito cedo, com jogos, aplicativos, filmes e desenhos. Mas o contato excessivo com esses aparelhos pode gerar consequências negativas ao desenvolvimento infantil, principalmente no que se refere à linguagem. Uma pesquisa realizada no Reino Unido, em 2012, constatou que, em seis anos, houve um aumento de 70% nos problemas de fala de crianças por conta do uso frequente de celulares e tablets.

Para prevenir consequências danosas ao desenvolvimento infantil, a Academia Americana de Pediatria recomenda que crianças menores de dois anos não tenham nenhum contato com a tecnologia. Após essa idade e até a adolescência, o uso deve ser limitado a duas horas por dia.

Segundo especialistas, embora sejam uma fácil e rápida solução para distrair as crianças em viagens e momentos de estresse, os eletrônicos não devem substituir brincadeiras tradicionais e, principalmente, o contato humano.

Percebemos que há crianças que demoram mais para falar por falta de estímulos em casa. Infelizmente, as brincadeiras e jogos tradicionais estão sendo substituídos pelas versões digitais, que proporcionam uma experiência totalmente diferente em termos de aprendizado.

Brincar com um jogo de memória tradicional é uma experiência muito mais rica do que usar uma versão digital. Jogos de computador normalmente não dão à criança o mesmo senso de começo, meio e fim. Além disso, o tempo de atenção dela, ao usar um eletrônico, é bem menor. Isso sem contar que o jogo analógico normalmente promove a interação com alguém, enquanto que, no celular ou tablet, a criança brinca sozinha.

Os pais também atrapalham quando, ansiosos, não dão à criança tempo para falar e acabam, eles mesmos, respondendo às perguntas que fazem. Outro comportamento negativo é ficar o tempo todo testando o desenvolvimento do filho, perguntando seu nome, sua idade na frente de alguém. Isso não é interação. A criança percebe que está sendo testada e se irrita por ter de responder sempre a mesma coisa.

Marcos do desenvolvimento

Existem marcos ou fases que a criança precisa atingir para desenvolver adequadamente a fala. Todos os sons emitidos são, portanto, importantes e têm uma finalidade no aprendizado geral.

Os primeiros são as vocalizações, que costumam ser produzidas quando a criança atinge os dois meses de vida. São vogais e, às vezes, alguns sons guturais também. A partir dos seis meses já há um balbucio, percebemos uma sequência de sílabas que combinam vogais e consoantes, como bababá e dadadá.

Todas essas fases, demonstram uma intenção de comunicação. É também a partir do sexto mês que a criança percebe a voz dos pais e ouve a si mesma, brincando com os sons que emite. Com um ano, aparecem as primeiras palavras e a criança começa a tentar imitar os sons dos bichos. Por volta de 18 meses, faz combinações de duas palavras. Aos dois anos já pode falar pequenas frases e ter um vocabulário de cerca de 200 palavras.

É importante os pais observarem que essa habilidade de produzir os sons precisa ser ampliada com o tempo. Não importa, nessa fase, se a pronúncia está correta, mas o repertório tem de aumentar gradativamente.

É um erro imaginar que crianças que não falam na idade certa “têm seu próprio tempo” ou que ao entrar na escola irão recuperar o tempo perdido. O atraso na fala pode prejudicar também a escrita e a socialização da criança quando ela começar a estudar.

O grande risco de esperar é perder um período importante de neuroplasticidade [capacidade que o sistema nervoso tem de se adaptar] para fazer intervenções precoces. Quanto antes se intervém, melhores serão os resultados.

Ao perceberem alguma dificuldade, os pais precisam procurar ajuda. Se uma criança não passou pelos marcos de desenvolvimento ou se aos dois anos não fala nada, é preciso procurar uma avaliação profissional.

Pode acontecer ainda de a criança estacionar em alguma fase e não dar continuidade ao desenvolvimento. Algumas não têm vocabulário, outras não conseguem formar frases, outras não conseguem aprender os sons ou têm uma fala de difícil compreensão. Pode ser o caso de fazer uma terapia específica, para cada problema há um tratamento diferente.

Fonte: http://mulher.uol.com.br/gravidez-e-filhos/noticias/redacao/2016/01/03/uso-de-eletronicos-e-falta-de-estimulos-dos-pais-atrasam-a-fala-da-crianca.htm

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16 de novembro de 2015

O que é Dislexia?

A Dislexia do desenvolvimento é considerada um transtorno específico de aprendizagem de origem neurobiológica, caracterizada por dificuldade no reconhecimento preciso e/ou fluente da palavra, na habilidade de decodificação e em soletração. Essas dificuldades normalmente resultam de um déficit no componente fonológico da linguagem e são inesperadas em relação à idade e outras habilidades cognitivas. (Definição adotada pela IDA – International Dyslexia Association, em 2002. Essa também é a definição usada pelo National Institute of Child Health and Human Development – NICHD).

Alguns sinais na Pré-escola:

Dispersão;

Fraco desenvolvimento da atenção;

Atraso do desenvolvimento da fala e da linguagem;

Dificuldade de aprender rimas e canções;

Fraco desenvolvimento da coordenação motora;

Dificuldade com quebra-cabeças;

Falta de interesse por livros impressos.

 

Alguns sinais na Idade Escolar:

Dificuldade na aquisição e automação da leitura e da escrita;

Pobre conhecimento de rima (sons iguais no final das palavras) e aliteração (sons iguais no início das palavras);

Desatenção e dispersão;

Dificuldade em copiar de livros e da lousa;

Dificuldade na coordenação motora fina (letras, desenhos, pinturas etc.) e/ou grossa (ginástica, dança etc.);

Desorganização geral, constantes atrasos na entrega de trabalho escolares e perda de seus pertences;

Confusão para nomear entre esquerda e direita;

Dificuldade em manusear mapas, dicionários, listas telefônicas etc.;

Vocabulário pobre, com sentenças curtas e imaturas ou longas e vagas;

Fonte: http://dislexia.org.br/v1/

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